Barry Silbert, o maior gerente de ativos de criptomoedas do mundo, afirmou que está vendo esforços para deslocar a mineração de Bitcoin da China, que domina atualmente o setor de mineração de criptomoedas, para a América do Norte.
De acordo com um relatório da Reuters, a declaração foi feita nesta terça-feira, dia 11 de fevereiro durante uma apresentação online aos seus investidores. Silbert não explicou, no entanto, o motivo por trás da mudança.
Segundo a reportagem, com base nos dados de 2019, os chineses são responsáveis por dois terços de todo o poder de processamento da rede de criptomoedas. Por conta disso, as mineradoras chinesas conseguem produzir um maior número de moedas digitais e alimentar a demanda por equipamentos de mineração que são produzidos localmente.
“O que eu vi recentemente, provavelmente nos últimos três a seis meses, é uma verdadeira mudança crescente em direção a tentativas de transferir grande parte dessa atividade da China para especificamente os EUA e o Canadá”, disse Silbert.
Os mineradores de Bitcoin são normalmente empresas que gerenciam uma rede de computadores de alta potência conectados à eletricidade barata e abundante. Uma das maiores empresas de mineração é a chinesa Bitmain, que também se tornou uma das maiores fabricantes de hardware de mineração de Bitcoin do mundo.
Bitmain de olho no mercado norte-americano
Em outubro de 2019, conforme reportou o CriptoFácil, a Bitmain lançou uma fazenda de mineração de criptomoedas em Rockdale, Texas, nos Estados Unidos. Na ocasião, a gigante de mineração afirmou que a fazenda, com capacidade de produção de 50MW (megawatt) pode se expandir para uma capacidade superior a 300MW. Segundo a Bitmain isso tornaria a fazendo “a maior do mundo para mineração de Bitcoin”.
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Este é o terceiro projeto de mineração de criptomoedas lançado pela Bitmain nos EUA.
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