A suposta pirâmide financeira Zero10 Club anunciou, em um comunicado enviado à imprensa, que encerrou suas atividades acatando determinações da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM). Segundo a empresa, após conversas com o órgão regulador e atendendo as normas da legislação brasileira, a empresa que diz ser sediada em Hong Kong decidiu parar seus trabalhos.
“A Zero10.club, uma plataforma de negócios criada para intermediar a aquisição de ativos digitais, acatou recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e encerrou suas atividades.”
“Atendendo a exigência da CVM, autarquia federal brasileira, que entendeu que a Zero10 poderia estar operando no formato de oferta pública de valor mobiliário, uma vez que o programa passa por análise quanto ao seu formato de atuação, sobre estar, ou não, sob a competência de regulamentação da CVM, a direção da zero10 sediada em Hong Kong resolveu: – Realizar adequações necessárias para cumprir o possível entendimento da autarquia em relação às normativas legais brasileiras, até análise e posicionamento final da CVM sob a questão de ser, ou não, necessário o registro ou dispensa. A direção do programa ratifica seu posicionamento de respeito e reconhecimento aos órgãos regulamentadores brasileiros e reafirma seu compromisso, assumido em visita voluntária a autarquia, de buscar o melhor enquadramento dentro das normas legais de compliance e da política de boa fé e transparência em relação aos seus clientes e ao mercado. A direção do programa zero10 reitera seus compromissos com a transparência e com a verdade, sem exceção.”
Atualização – 07/08/2019 às 13:33
A assessoria de imprensa da Zer010 enviou à equipe do CriptoFácil uma nota que pode ser lida na íntegra abaixo:
“Caros, o texto de vocês comete imprecisões graves. Primeiro, diz que a Zero.10 é uma suposta pirâmide. E a Zero.10 não é uma pirâmide. Era uma plataforma de ativos digitais que encerrou suas atividades pelos motivos que foram explicados sem que ninguém fosse lesado. Outro ponto: o texto diz que “aparentemente” a CVM foi ignorada. Nada mais incorreto. E no caso, havia contatos com a CVM, sim, que sempre foi respondida em seus questionamentos. Gostaríamos que estes equívocos fossem retificados porque, da forma que o texto está, leva os leitores a uma interpretação tortuosa dos fatos.”