O Warner Music Group (WMG) anunciou nesta quarta-feira (23) uma parceria com a empresa de jogos em blockchain Splinterlands para desenvolver jogos play-to-earn (P2E) para seus artistas.
De acordo com o anúncio da parceria, este é o primeiro acordo do tipo estabelecido pela Warner. Ele fará com que ambas as empresas colaborem para dar a artistas selecionados do WMG oportunidades de criar e desenvolver jogos em blockchain exclusivos, do tipo P2E, no estilo arcade, compatíveis com dispositivos móveis.
O objetivo da iniciativa é obter uma adoção mais ampla dos jogos. Além disso, visa promover a construção de comunidades mais facilmente do que os jogos tradicionais “jogue para ganhar”.
Conforme destacou Oana Ruxandra, diretora digital e vice-presidente executiva de desenvolvimento de negócios da WMG, não se pode subestimar o quão grande é a oportunidade em torno dos jogos P2E:
“Nossa parceria com a Splinterlands concentra-se em nossos artistas e suas músicas. Isso porque todos trabalhamos juntos para desenvolver e manter jogos tokenizados. À medida que construímos, desbloquearemos novos fluxos de receita para nossos artistas, solidificando ainda mais a participação dos fãs no valor criado.”
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Splinterlands e jogos em blockchain
O produto mais popular da Splinterlands é o jogo de cartas colecionáveis com tema de fantasia baseado em blockchain Splinterlands.
De acordo com a empresa, o game tem mais de 1,8 milhão de usuários registrados e 450.000 usuários diários. Trata-se de um dos jogos mais populares do mercado. Além disso, recentemente, o jogo ultrapassou o marco histórico de 1 bilhão de batalhas.
Segundo a plataforma Dapp Radar, Splinterlands foi o segundo jogo de blockchain mais jogado nos últimos 30 dias.
A plataforma possui um token nativo chamado SPS. Pouco tempo após o anúncio, o preço do token saiu de US$ 0,12 para um pico local de US$ 0,14. Um salto, portanto, de quase 17% em algumas horas.
No momento da escrita desta matéria, SPS está sendo negociado a US$ 0,137.
Warner Music Group e metaverso
Enquanto isso, o WMG é proprietário das gravadoras Atlantic, Warner Records, Elektra e Parlophone.
A primeira vez que a empresa se aventurou no mundo dos criptoativos foi em janeiro. Na ocasião, a Warner Music anunciou que estava construindo um parque temático para sediar shows virtuais para seus artistas no metaverso The Sandbox.
“O Warner Music Group é líder na indústria da música. Eles estão inovando a indústria da música para atender aos padrões estabelecidos pelos membros da comunidade Web 3.0. Estamos entusiasmados por trabalhar com eles e estou ansioso para novas colaborações na interseção de jogos, música, criptografia, NFTs, defi e blockchain”, afirmou Jesse “Aggroed” Reich, cofundador e CEO da Splinterlands.
Leia também: Rússia dá início à invasão militar da Ucrânia: Bitcoin cai 9,5%
Leia também: Bitcast conversa com Edilson Osorio Jr. na série ‘Quando tudo era mato’
Leia também: Metaverso desenvolvido na Solana arrecada R$ 35 milhões em rodada de financiamento
