Duas gigantes do varejo dos Estados Unidos resolveram entrar na corrida pelas stablecoins. O Walmart e a Amazon estão considerando emitir suas próprias stablecoins em território estadunidense. Essa decisão vem na esteira das melhorias nas condições regulatórias dos EUA.
De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, as stablecoins podem reduzir drasticamente as taxas para comerciantes e acelerar as liquidações de pagamentos. Com isso, Amazon e Walmart poderiam romper o domínio das instituições financeiras tradicionais e criar suas próprias operações.
Até mesmo os bancos tradicionais dos EUA, como o Bank of America, estão de olho nas stablecoins. Com o avanço de novas leis nos EUA, o país tem a chance de experimentar um grande avanço tecnológico e financeiro.
De olho no Congresso
Mas antes de lançar suas stablecoins, empresas e bancos dos EUA estão de olho no Congresso. Particularmente, no Senado dos EUA, que ainda tem uma votação importante sobre o GENIUS Act, lei que regulamenta as stablecoins no país.
Essa medida depende da aprovação do GENIUS Act, uma proposta de estrutura regulatória para stablecoins que recentemente passou por uma etapa processual fundamental no Congresso. A lei foi aprovada numa votação nesta semana, mas ainda vai passar por uma segunda rodada marcada para 17 de junho.
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Caso a lei seja aprovada nesta segunda rodada, então ela irá para a sanção do presidente Donald Trump. Quando isso acontecer, a lei poderá abrir caminho para que grandes empresas adotem ou emitam stablecoins.
O objetivo do GENIUS Act é fazer esses tokens virarem alternativas aos sistemas de pagamento existentes. Este projeto estabelece regras mais flexíveis para a emissão, mas que beneficiam bancos e empresas de menor porte.
Tanto a Amazon quanto o Walmart ainda estão na fase de idealização, enquanto o Bank of America afirma que já está desenvolvendo seu projeto. De acordo com o WSJ, as varejistas estão analisando se é melhor criar suas moedas privadas ou fazer parcerias com stablecoins de terceiros.
O Walmart, há muito interessado em serviços financeiros, também está fazendo lobby por emendas que aumentariam a concorrência no mercado de cartões de crédito. Em 2021, o banco planejou iniciativas nesse sentido, mas desistiu por causa da falta de apoio regulatório.
Até o fechamento desta matéria, nenhuma das empresas fez mais comentários a respeito dos projetos. Não há data de lançamento, fase de desenvolvimento nem qualquer outra informação disponível.