A Walltime, uma das principais corretoras de criptomoedas brasileiras, anunciou nesta segunda-feira, 02 de abril, a finalização da implementação total do SegWit em sua plataforma. O anúncio foi feito através das redes sociais da empresa.
Igor Hjelmstrom, CEO da exchange, conversou com o Criptomoedas Fácil a respeito da implementação do SegWit. Segundo ele, a implementação já foi realizada e abrange todas as operações de saques e depósitos.
“Os endereços de depósitos gerados a partir de agora são SegWit. Saques irão acontecer a partir de endereços SegWit de forma gradual, conforme os fundos da hot wallet da empresa forem migrados para carteiras desse tipo.”
As mudanças para os clientes serão praticamente imperceptíveis. Nos depósitos, todos os endereços criados serão SegWit. O cliente pode perceber a mudança através do código da carteira: começará sempre com o número 3.
O CEO da Walltime também comentou sobre a economia que os clientes poderão ter com as taxas cobradas nas operações. Citando cálculos feitos pela própria exchange (tendo como base o tamanho das transações), Hjelmstrom afirmou que a economia pode chegar a quase 30%.
“No melhor caso possível (transação mínima com um único imput) verificamos uma redução de 26.22% no tamanho da transação (de 225 bytes para 166 bytes) – o que implica uma redução de fees correspondente.”
Por fim, ele também citou a economia com o tamanho médio das transações realizadas, que pode gerar uma economia adicional de 20%:
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“A Walltime tem em média transações de 333 bytes – esperamos uma redução de em torno de 20% neste número (com economia correspondente.”
A adoção do SegWit faz a Walltime dar um passo à frente em termos de competitividade, pois possibilita uma grande economia nas taxas de transação na rede do Bitcoin – que já vem sofrendo uma redução geral nos últimos meses, após mais empresas começarem a implantar a tecnologia em suas plataformas.
Vale lembrar que, em janeiro, o Criptomoedas Fácil realizou um levantamento com a posição das principais exchanges brasileiras quanto a implementação do SegWit em suas plataformas. Na época, apenas a FoxBit havia implementado o SegWit – embora apenas nas operações de saques em Bitcoin.