A WalletConnect, protocolo que conecta carteiras cripto a aplicativos descentralizados, lançou nesta semana seu token WCT na blockchain Solana. O lançamento marca a terceira rede compatível com o ativo, depois da Ethereum e da OP Mainnet da Optimism.
A expansão para a Solana ocorreu por meio do framework Native Token Transfers (NTT) da Wormhole. Dessa forma, o token WCT poderá circular de forma nativa — e não como token empacotado — entre as três redes suportadas. Menos de um mês atrás, o token havia chegado ao Ethereum utilizando o mesmo mecanismo.
Para celebrar a chegada à Solana, a WalletConnect Foundation realizará um airdrop de 5 milhões de WCT. Receberão esses tokens os usuários ativos da rede, por meio de parcerias com Phantom, Jupiter, Backpack e Solflare.
De acordo com o fundador e diretor Pedro Gomes, esses tokens fazem parte de um total de 185 milhões de WCT reservados para airdrops em setembro de 2023. Este será o segundo grande airdrop do token, após a distribuição de 50 milhões de unidades à comunidade na primeira temporada, em novembro do ano passado.
WalletConnect lança token WCT na Solana
Com o preço token atualmente negociado a cerca de US$ 0,60, o novo airdrop representa aproximadamente US$ 3 milhões em valor para os usuários da Solana, de acordo com dados do CoinGecko.
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A equipe WalletConnect deve divulgar as instruções para reivindicação do airdrop nas próximas semanas, incluindo critérios de elegibilidade e cronograma de distribuição. A previsão é de que o processo tenha início ainda neste verão do hemisfério norte.
O lançamento do WCT na Solana busca oferecer transações mais rápidas e baratas. Além disso, busca tornar o uso do WalletConnect mais fluido dentro do ecossistema de aplicativos da rede. A expectativa é que isso abra caminho para novas funcionalidades de governança e reforçe a integração com a comunidade on-chain da Solana. Até o momento, as funções de staking e governança do WCT permanecem disponíveis apenas na OP Mainnet.
O token deverá chegar às DEXs da Solana em breve, e os usuários poderão transferi-lo entre redes por meio da Portal Bridge da Wormhole, assim que o suporte estiver ativo.
A expansão para Ethereum e Solana não alterará o fornecimento total do WCT, que se mantém inalterado. A transferência de tokens entre redes ocorre por meio do modelo “burn-and-mint” da Wormhole, no qual os tokens são queimados na rede de origem e recriados na rede de destino, mantendo o equilíbrio da oferta total.
A WalletConnect disse ainda que planeja levar o WCT a outras blockchains no futuro, priorizando redes com foco na experiência do usuário em carteiras e em conteúdo on-chain. De acordo com Gomes, a equipe já colabora com diversas redes do ecossistema Optimism Superchain e pretende expandir “onde estiverem os desenvolvedores e usuários”.