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Voyager Digital recebe luz verde para devolver R$ 1,4 bilhão em fundos aos clientes

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Na última quinta-feira (4) o Tribunal de Falências de Nova York, nos EUA, decidiu que a plataforma de empréstimo de criptomoedas Voyager Digital forneceu uma “base suficiente” para apoiar as suas alegações de que os clientes deveriam ter acesso a alguns de seus fundos.

Com isso, a empresa recebeu luz verde do tribunal para devolver cerca de US$ 270 milhões em dinheiro a seus clientes. Ou seja, os clientes da empresa terão acesso a mais de R$ 1,4 bilhão, considerando a cotação atual em reais.

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O referido valor está em uma conta de custódia mantida no Metropolitan Commercial Bank (MCB). O valor foi reportado pela empresa quando ela entrou com um pedido de falência do Capítulo 11 no dia 5 de julho.

Sobre o caso da Voyager

Conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa decretou falência em menos de 48 horas após suspender os saques na plataforma.

De acordo com o tribunal, estima-se que a Voyager Digital possua mais de US$ 1 bilhão em ativos (R$ 5,3 bilhões em valores atuais). Além disso, a empresa tem mais de 100 mil credores.

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Os problemas da Voyager têm relação com o fundo Three Arrows Capital (3AC). Isso porque a empresa realizou vários empréstimos ao fundo, totalizando US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões).

Dessa forma, devido aos problemas da 3AC para honrar os seus compromissos, a Voyager sofreu um forte impacto negativo.

De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal (WSJ), a empresa solicitou a liberação do dinheiro retido no MCB para ressarcir os clientes.

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No entanto, afirmou que cerca de US$ 1,3 bilhão em criptomoedas que a empresa tinha pertenciam à massa falida a ser compartilhada por todos os credores.

Agora, a decisão do tribunal de permitir a liberação de fundos deve oferecer algum alívio para aqueles que tiveram os seus ativos congelados.

Voyager nega oferta de compra da FTX

Vale destacar que o bilionário Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange FTX e da empresa cripto Alameda Research, apresentou um acordo de reestruturação para a Voyager no mês de julho.

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A oferta daria liquidez antecipada aos clientes da empresa. No entanto, a Voyager recusou a proposta, dizendo se tratar de uma “oferta de baixo nível”.

Além disso, os advogados da Voyager disseram que a proposta era um “lance baixo vestido como um resgate de cavaleiro branco” que só beneficia a FTX.

Mais recentemente, um advogado da Voyager disse ao tribunal que a empresa já havia recebido “várias ofertas por seus ativos além de uma oferta anterior” da FTX e da Alameda.

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Por fim, a Voyager disse que pretende finalizar uma venda até setembro deste ano.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.