A gestora Vitreo lançou mais um fundo voltado para o mercado de criptomoedas nesta sexta-feira (30). O Vitreo Blockchain Ações FIA BDR Nível I tem como foco empresas que possuem algum envolvimento com o setor de blockchain.
Este fundo pretende adquirir ações de empresas como Tesla, PayPal, AMD e IBM. Apesar de não trabalharem diretamente com blockchain, as companhias utilizam a tecnologia com foco no aumento da produtividade, na redução de fraudes, no reforço da transparência e na criação de soluções em segurança da informação e movimentação de ativos.
O fundo tem como público-alvo todos os perfis de investidores, ao contrário de produtos que visam apenas grandes investidores. A aplicação mínima é de R$ 100 e a taxa de administração de 0,90%, enquanto a taxa de performance é de 10% sobre o que exceder o benchmark, que o é S&P500.
Uma das vantagens do fundo é ser isento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Dessa forma, o investidor paga apenas o Imposto de Renda, cuja alíquota de 15% incide sobre os rendimentos no momento do resgate.
Blockchain e novas tecnologias
Este é o primeiro fundo da Vitreo focado na tecnologia blockchain. O produto passa a compor a vasta carteira da empresa, cujos fundos abrangem desde Bitcoin até finanças descentralizadas (DeFi).
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A tecnologia blockchain atua sobretudo na construção da base para as criptomoedas. Porém, a tecnologia também é utilizada como banco de dados para transações de ativos digitais.
Embora a blockchain mais famosa (BTC) seja descentralizada, outras redes possuem um controlador ou ponto central. Nesse sentido, muitas empresas já utilizam a tecnologia de forma isolada, visando aproveitar potenciais vantagens em suas operações.
“São empresas que vão impactar a economia de forma multisetorial nas próximas décadas, mas com expectativas de retorno já no médio prazo”, explica George Wachsmann, sócio e chefe de gestão da Vitreo.
Apesar de inovador, o fundo é lançado em um momento de baixa no mercado. A queda no preço do BTC gerou um efeito dominó que atingiu os fundos da Vitreo. Até a finalização desta matéria, todos os fundos da gestora voltados para as criptomoedas acumulam prejuízo em 2021.
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