Visa quer usar criptomoedas como meio de pagamento, diz executivo

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Na última quinta-feira (28), a Visa divulgou os resultados trimestrais do quarto trimestre de 2020. E o CEO da empresa, Al Kelly, falou sobre a integração da empresa com criptomoedas.

Para ele, as criptomoedas são uma realidade e serão o futuro dos pagamentos. E a Visa pode torná-las mais “utilizáveis e aceitáveis” tanto por empresas quanto por pessoas.

Nesse sentido, a ampla rede de negócios apoiada pela Visa poderia ser utilizada. Kelly destacou que a empresa busca estratégia para integrar as criptomoedas.

“Nossa estratégia aqui é trabalhar com carteiras e exchanges para permitir que os usuários possam comprar e sacar essas moedas usando suas credenciais Visa. Também queremos permitir compras com criptomoedas em qualquer um dos 70 milhões de comerciantes onde a Visa é aceita globalmente”, disse.

Empresas e stablecoins

O CEO também destacou as empresas de criptomoedas que já trabalham com a Visa na emissão de cartões. Algumas delas são a BlockFi, Crypto.com, Fold e BitPanda.

Outra possibilidade de integração da Visa é com as stablecoins. As versões digitais de moedas fiduciárias têm despertado a atenção de muitos agentes do mercado, incluindo bancos centrais.

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“Na medida em que uma moeda digital específica se torna um meio de troca reconhecido, não há razão para não podermos adicioná-la à nossa rede, que já suporta mais de 160 moedas hoje”, disse Kelly.

Visa e criptomoedas

A relação entre as criptomoedas e a Visa não é de agora. A empresa anunciou a integração com a stablecoin USD Coin (USDC) no final de 2020.

Com a medida, cerca de 60 milhões de lojistas terão acesso à stablecoin. A Visa também anunciou que pretende emitir cartões com suporte ao envio e recebimento de USDC.

Nos últimos meses, o Bitcoin e a Visa travaram uma interessante “batalha” no mercado financeiro. Isso ganhou destaque quando o valor de mercado da criptomoeda superou o da empresa.

A partir deste momento, o Bitcoin tornou-se o maior produto financeiro entre moedas, bancos e emissoras de cartões. A posição dura até este momento.