Segundo a publicação da Coindesk, a Venezuela espera que os mercados mundiais de petróleo comecem a usar sua polêmica criptomoeda nacional, o Petro.
Manuel Quevedo, ministro do Petróleo do país e presidente da petrolífera estatal PDVSA, anunciou em um tuítes nesta semana, que a Venezuela levará o Petro à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em 2019, como “a principal moeda digital apoiada pelo petróleo”.
Outro tuíte da PDVSA mostra um clipe de notícias de Quevedo falando sobre o assunto, legendado com a citação:
“O Petro se tornará a moeda digital das transações de petróleo em todo o mundo; vamos apresentá-lo à OPEP, é uma das medidas de internacionalização da moeda.”
A medida visa permitir que a Venezuela comece a usar o token para comercializar seu petróleo a partir do primeiro trimestre do próximo ano, segundo um relatório da Prensa Latina, a agência de notícias estatal de Cuba.
Quevedo acredita que a medida ajudará a melhorar a economia do país e “garantirá” o crescimento e a prosperidade.
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As empresas interessadas em produtos petrolíferos venezuelanos foram convidadas a aderir à plataforma nacional de criptomoedas do país, afirma o relatório. Quevedo teria supostamente convidado companhias aéreas e companhias de navegação a se registrarem em uma carteira digital para transações com Petro.
“A gasolina para aviões, navios, vamos vendê-la em Petros. É a moeda da Venezuela”, disse ele.
A Venezuela iniciou a venda do Petro para seus moradores em 29 de outubro através de um portal oficial do governo, dizendo que o token deve ser usado para aqueles que buscam obter passaportes. O país atrelou sua nova moeda nacional, o soberano bolívar, ao Petro em julho deste ano.
O token foi lançado pela primeira vez em uma pré-venda em fevereiro, apesar do Congresso, controlado pela oposição, tê-lo considerado ilegal quando anunciado pela primeira vez.