Após BlackRock, Fidelity, Invesco e outras, a gestora Valkyrie Funds reapresentou o seu pedido de fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista (spot) à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). No documento enviado ao regulador, a Valkyrie indicou a Coinbase como sua parceira do acordo de compartilhamento de vigilância.
Este acordo, exigido pela SEC, busca prevenir a manipulação do mercado. Além disso, tem sido uma parte fundamental de todos os pedidos recentes de ETF de Bitcoin à vista.
A gestora de ativos do Tennessee, nos EUA, entrou com um novo documento 19b-4 junto ao regulador no dia 3 de julho, conforme divulgado nesta quarta-feira (5). A Valkyrie havia proposto este ETF no mês passado, com planos de listagem das ações na Nasdaq.
“A negociação de Bitcoin na Coinbase representa uma parte significativa da negociação de Bitcoin nos EUA”, diz o documento. “De acordo com o Patrocinador, a Valkyrie pretende entrar em um acordo de compartilhamento de vigilância com a Coinbase, a operadora da maior plataforma de negociação à vista baseada nos Estados Unidos para Bitcoin, representando a maioria das negociações à vista globais de BTC emparelhadas com USD.”
ETF de Bitcoin spot
Vale destacar que a Valkyrie já possui um ETF de futuros de Bitcoin listado na bolsa. O produto foi aprovado pela SEC em maio de 2022.
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A SEC ainda não aprovou um ETF de Bitcoin à vista, mas a corrida esquentou depois que a BlackRock solicitou autorização para lançar o produto no mês passado. Nesta semana, a pedido da SEC, a Nasdaq também reapresentou o formulário 19b-4, que versa sobre o ETF de Bitcoin spot da BlackRock, o “iShares Bitcoin Trust”. No documento, a Nasdaq também apontou a Coinbase como parceira no acordo de vigilância.
O preço do Bitcoin subiu mais de 18% no último mês em meio ao otimismo com a eventual aprovação do primeiro ETF de Bitcoin spot. Atualmente, a maior criptomoeda do mercado está custando US$ 30.500, de acordo com dados do CoinGecko. O BTC registra uma queda de cerca de 1% nas últimas 24 horas.