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Réu da Unick Forex estuda possibilidade de delação premiada junto ao MPF

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O portal Diário de Canoas publicou nesta segunda-feira, 27 de janeiro, que um dos réus da Operação Lamanai está estudando a possibilidade de delação premiada junto ao Ministério Público Federal (MPF). A operação deflagrada pela Polícia Federal foi responsável por desmanchar a Unick Forex, culminando na prisão de seu presidente e seus diretores. A identidade do réu ainda não foi revelada.

Querendo reduzir a pena

O Ministério Público Federal denunciou 15 integrantes da Unick Forex em novembro de 2019, pelo crime de integrarem organização criminosa. O número de investigados e posteriormente denunciados pode aumentar caso um dos 15 denunciados atualmente resolva delatar outros integrantes da organização em troca de uma redução em sua pena.

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De acordo com o que foi relatado pelo Diário de Canoas, o potencial delator e sua defesa estão negociando o fornecimento de informações e a redução da pena correspondente à delação. Afirma-se ainda que o delator pode entregar “gente grande” da empresa.

A Unick contava com diversos líderes e alguns deles até mesmo criaram um esquema para desviar dinheiro da empresa, recebendo de investidores e nunca repassando o valor. Desta forma, caso o delator seja alguém com acesso à uma quantidade considerável de informações, é possível que mais líderes passem a ser investigados.

O cenário

Enquanto isso, o presidente da Unick Leidimar Lopes, bem como os diretores Danter Silva e Fernando Lusvarghi, estão em prisão preventiva há mais de três meses. Foram tentados pedidos de habeas corpus para Leidimar Lopes em diferentes instâncias, sendo todos eles igualmente negados.

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Enquanto isso, investidores da Unick criaram uma associação para reaver valores devidos, estando a líder de tal associação esperançosa quanto à recuperação de bens. A Associação de Defesa dos Direitos dos Investidores da Unick Forex pretende atuar como assistente de acusação no processo principal movido pela Unick, que conta com a denúncia do Ministério Público Federal.

Caso o que afirmou o Jornal NH seja verdade, sobre as contas de membros da Unick estarem zeradas e os bens convertidos em criptomoedas e imóveis, é possível que a delação prestada por um dos réus do processo possa ajudar a encontrar tais valores – o que potencializará as chances de um ressarcimento ao menos parcial aos credores, que ainda estão com valores bloqueados.

Leia também: Presidente da Unick Forex afirma nunca ter prometido devolver dinheiro para investidores

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.