A Comissão Europeia afirmou nesta quarta-feira (9) que estenderá suas sanções contra Rússia e Belarus à luz do conflito em andamento na Ucrânia. Além de novas sanções, a organização também anunciou que as proibições vão atingir a indústria de criptomoedas.
Em um comunicado publicado em seu site, o bloco europeu disse que os criptoativos se enquadram no escopo de “títulos transferíveis”. Portanto, todas as restrições que englobam os demais ativos sob esta classificação também abrangem criptomoedas e empresas de criptoativos.
Além disso, a declaração confirmou o entendimento comum de que empréstimos e crédito podem ser fornecidos por qualquer meio, incluindo criptoativos. Dessa forma, todas as restrições aplicadas a créditos e empréstimos também devem ser aplicadas a criptomoedas.
“Estas alterações criam um alinhamento mais estreito das sanções da UE relativamente à Rússia e à Bielorrússia e ajudarão a garantir de forma ainda mais eficaz que as sanções russas não possam ser contornadas, nomeadamente através de Belarus”, destacou a comissão europeia.
No total, as medidas restritivas da UE agora se aplicam a 862 indivíduos e 53 entidades.
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Criptomoedas
Na semana passada, os ministros das finanças da UE e outras autoridades já haviam debatido a necessidade de incluir as criptomoedas nas sanções impostas a Rússia, à medida que crescia a preocupação de que os criptoativos pudessem ser usados como backdoor para movimentar dinheiro dentro e fora da Rússia.
Quando saíram as primeiras notícias sobre os possíveis bloqueios às criptomoedas, muitas grandes empresas do setor baseadas na Europa se comprometeram a honrar as sanções, resistindo aos pedidos de proibições gerais.
Nas últimas semanas, empresas como Revolut, PayPal e Google fecharam seus serviços para usuários russos. No entanto, o movimento não foi seguido por outras empresas como Binance, Kraken, entre outras.
As exchanges alegam que podem cumprir ordens e bloquear o saldo de determinados indivíduos. Entretanto, um bloqueio a todos os usuários russos afetaria tão somente a população. Além disso, argumentam que o espaço das criptomoedas busca defender o acesso a um sistema financeiro aberto.
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