20% de todo Bitcoin em circulação está realmente perdido, no limbo, esquecido ou inacessível pelos seus donos. O Bitcoin é armazenado em uma carteira digital que só pode ser acessada com o número de identificação pessoal do proprietário. Ao contrário da senha de um banco tradicional, a senha (ou mais comumente chamado de chave privada) de uma carteira digital é impossível de ser acessada por qualquer entidade ou pessoa que não seja seu próprio dono.
Como os casos de pessoas que perderam seus Bitcoins aumentaram, um novo tipo de “caçador” está sendo demandado. Indivíduos e pequenas empresas surgiram para tentar ajudar aqueles que jogaram fora suas fortunas pessoais, tudo isso por uma taxa, é claro.
Uma dessas empresas, a Wallet Recovery Services, possui quatro funcionários que utilizam quaisquer informações que o proprietário que perdeu seus fundos possa reunir para empregar uma decodificação de força bruta nas carteiras de Bitcoin. A empresa cobra 20% de todas as moedas recuperadas, mas o processo é lento e tem apenas 30% de sucesso.
Outra opção é o We Recover Data, de Nova York, EUA. A empresa começou como um recurso para a recuperação de dados perdidos ou danificados e usa as mesmas técnicas para ajudar aqueles que perderam suas criptomoedas. Eles cobram uma taxa variável dependendo da quantidade de danos ou complexidade do sistema de segurança, mas possuem uma taxa de 95% de sucesso, no geral.
Na mesma linha existe Chainanylsis, que trabalha especificamente com o FBI em crimes relacionados às criptomoedas. Eles não oferecem serviços para indivíduos, porque de acordo com eles custa “mais do que você pode pagar”. Trabalhando com o FBI, eles usam um poderoso software que verifica através da blockchain para localizar onde ocorreram roubos.
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