Uma conta verificada no Twitter, mascarada como Elon Musk, foi usada para publicar e divulgar um tuíte promovido por um golpe envolvendo criptomoedas na manhã da última quinta-feira, 11 de outubro.
Segundo a Coindesk, o tuíte desde então excluído foi publicado através da conta @TylerFlorence, que até à data ainda está acessível. Um link postado na publicação direciona para um site de doação, levando os usuários a “enviar de 0,2 a 5 BTC ao endereço abaixo em troca de obter de 1 a 100 BTC de volta!”
A notícia provocou protestos de usuários que viram o tuíte, salientando a necessidade de práticas anti-golpes na plataforma de mídia social.
O incidente é notável, uma vez que envolveu uma conta verificada, mas também porque a informação do golpe circulou por meio de um tuíte promovido. Os tuítes promovidos são pagos e geralmente usados pelos anunciantes para atingir um público mais amplo do que normalmente somente sua rede de seguidores, aproveitando as tendências de pesquisa (neste caso, o interesse público em torno do polêmico CEO da Tesla) para melhorar o desempenho. visibilidade.
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O Twitter tem enfrentado críticas pela prevalência de fraudes. De fato, a identidade de Elon Musk foi usada no passado por outros aspirantes a golpistas na esperança de aproveitar a popularidade de Musk para enganar os usuários e fazê-los pensar que ele está, de fato, dando criptomoedas.
Em agosto, um grupo de pesquisadores publicou evidências de um botnet maciço que alimentava fraudes envolvendo criptomoedas no Twitter, utilizando contas falsas para dar a impressão de que pessoas reais estavam interagindo com os organizadores da oferta.
É uma questão que o próprio Musk está plenamente ciente, tendo publicado sobre o assunto no mês passado. Na época, ele procurou ajuda de membros da comunidade de criptomoedas, incluindo o criador da Dogecoin Jackson Palmer.