A guerra contras os anúncios envolvendo criptomoedas parece estar longe de acabar. Depois do Facebook e do Google, chegou a vez do Twitter anunciar que irá proibir este tipo de propaganda em sua plataforma. Segundo o microblog, as proibições irão abarcar propagandas relacionadas às ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês), carteiras digitais e vendas de tokens, e está programada para acontecer durante as próximas semanas. A decisão, no entanto, ainda não foi confirmada por canais oficiais da empresa.
Razões e exceções do Twitter
Embora a empresa não tenha dado uma posição oficial para a sua decisão, ela parece seguir o caminho de outras plataformas, que visam evitar fraudes e outras atividades ilícitas. Vale lembra que, em 2017, o interesse pelas criptomoedas cresceu de forma exponencial, abrindo um grande espaço para o surgimento de possíveis esquemas fraudulentos no mercado.
Entretanto, a decisão não irá afetar todo o mercado de criptomoedas. O Twitter afirmou que poderá abrir exceções: anúncios envolvendo exchanges e plataformas de negociação de criptomoedas podem apenas sofrer restrições ao invés de serem banidos.
Guerra contra propagandas do mercado de criptomoedas
2018 parece estar sendo o ano de uma verdadeira “guerra contra as propagandas” do mercado de criptomoedas. O primeiro a agir foi o Facebook, que em janeiro proibiu anúncios de ICOs, ofertas de investimentos em criptomoedas e várias outras operações.
A rede proibiu anúncios que “promovem produtos e serviços financeiros que são freqüentemente associados a práticas promocionais enganosas ou maliciosas“.
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O Google seguiu o mesmo pensamento e comunicou, neste mês de março, que irá mudar sua lista negra de conteúdo até junho deste ano e passará a incluir as “ofertas iniciais de moedas (ICOs), corretoras de criptomoedas, carteiras de criptomoedas e conselhos sobre criptomoedas.”