A plataforma cripto do presidente Donald Trump voltou aos holofotes do mercado financeiro ao anunciar uma nova parceria estratégica para fortalecer a presença internacional da stablecoin USD1. A iniciativa parte da plataforma World Liberty Financial Inc., ligada à família Trump, e tem como objetivo ampliar a escalabilidade e liquidez do ativo digital por meio de soluções de finanças descentralizadas.
A World Liberty firmou colaboração com a Re7 Labs, braço de inovação do hedge fund londrino Re7 Capital, para criar um cofre DeFi dedicado à stablecoin USD1. A tecnologia vai utilizar os protocolos Euler e Lista, dois sistemas descentralizados que oferecem serviços de empréstimo e negociação de criptoativos. A parceria deve expandir a atuação da stablecoin na BNB Chain, uma das blockchains mais rápidas e com maior volume no mercado global.
Com esse movimento, a World Liberty busca otimizar o uso da USD1, garantindo mais segurança e flexibilidade nas transações. Além disso, a adoção de protocolos DeFi permite oferecer rendimento estável aos usuários e, ao mesmo tempo, proteger o capital contra volatilidades, graças à estratégia market-neutral da Re7 Capital.
Stablecoin USD1 em crescimento
O anúncio ocorre em meio a uma onda de interesse institucional pelas finanças descentralizadas. O grupo VMS, um dos maiores family offices de Hong Kong, revelou que vai investir até US$ 10 milhões na Re7 Capital. Trata-se da primeira grande entrada da instituição no mercado cripto, reforçando a confiança crescente em projetos que unem geração de rendimento com gestão de risco.
Do Oriente Médio, o entusiasmo também se intensifica. A fundação Aqua 1, baseada nos Emirados Árabes Unidos, adquiriu US$ 100 milhões em tokens da World Liberty, tornando-se o maior investidor individual da plataforma. A operação reforça a credibilidade da USD1, especialmente após seu uso no financiamento de US$ 2 bilhões em investimentos na Binance.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Reguladores começam a adotar nova postura
Enquanto isso, nos Estados Unidos, os ventos políticos também parecem mais favoráveis. A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) suspendeu temporariamente os processos legais contra a Binance, maior exchange de criptoativos do mundo. O gesto pode sinalizar uma abertura regulatória, abrindo caminho para a adoção mais ampla de stablecoins reguladas e transparentes como a USD1.
O time de Trump aproveita esse novo contexto para consolidar a USD1 como alternativa estável e eficiente para transações internacionais, atendendo tanto investidores de varejo quanto instituições. A estrutura DeFi em desenvolvimento promete oferecer liquidez, proteção contra riscos e retorno competitivo, sem comprometer a segurança.
Assim, a combinação entre infraestrutura descentralizada, capital institucional e apoio político faz da USD1 uma candidata forte à liderança no universo das stablecoins. Com apoio de fundos globais e expansão tecnológica via BNB Chain, a World Liberty Financial se posiciona no centro de um mercado em transformação — onde cripto e finanças tradicionais já não caminham em direções opostas.
