No Chile, o conflito entre as corretoras de criptomoedas e os bancos são uma realidade e, ao que tudo indica, as exchanges têm conseguido prosperar, mesmo com a recente notícia de que alguns bancos do Chile tinham fechado as contas das exchanges, sem aviso prévio ou justificativa plausível.
Segundo uma reportagem da Bloomberg, agência de notícias internacional, o tribunal antimonopólio do país decidiu que o banco estatal do Chile e o Itaú deveriam reabrir as contas das exchanges de criptomoedas. A decisão não afeta a ação movida pela CryptoMarket, corretora de criptomoedas chilena, que anunciou esta semana um processo judicial contra 10 bancos chilenos. A demanda prossegue junto ao Tribunal de Livre Concorrência.
Enquanto alguns acreditam que a proibição geral está vindo do governo chileno por conta dos alertas estatais emitidos sobre os investimentos em criptomoedas, outros acreditam que a decisão bancária foi tomada sem o consentimento ou orientação do governo central, tendo em vista que o Chile foi uma das nações que apoiaram os processos em curso no G20 para um reconhecimento das criptomoedas, por meio de uma regulamentação que não seja um impeditivo para seu desenvolvimento. Além disso, conforme relatado pelo Criptomoedas Fácil, o governo do Chile vem explorando a blockchain da Ethereum para realizar provas de conceito relacionadas à eficiência energética.