Lançada oficialmente em dezembro de 2018, a criptomoeda oficial do clube de futebol Atlético Mineiro, a GaloCoin, foi para a gaveta. Isso porque o token não se popularizou entre os torcedores.
A GaloCoin, baseada na blockchain Footcoin, foi lançada com o objetivo de aproximar o torcedor do clube. Ela poderia ser usada para adquirir produtos e serviços, como ingressos, títulos de sócio-torcedores, merchandising do clube ou para realizar movimentações financeiras.
Essa troca de produtos e serviços é possível devido à integração da Footcoin com as plataformas tradicionais de e-commerce por meio de tokens, e cada um deles podia ser adquirido no site do programa por R$ 1,00.
Linguagem técnica e cultura atrapalharam
No entanto, de acordo com o portal O Tempo, a torcida não abraçou o projeto e, agora, ele ficará em stand by no departamento comercial do Atlético.
Segundo o gerente de patrocínios do Galo, Pedro Melo, a linguagem técnica fez com que o projeto não tivesse tanta adesão.
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“Foi um produto diferente nesse formato, até no Brasil. Ele não era uma moeda que flutuava como uma bolsa para você utilizá-la para comprar experiência e produtos. Era outro formato, era fixo. Por enquanto, está com a gente, mas é um projeto que está em stand by”, explicou Pedro Melo, em entrevista.
Lastreada em proporção 1:1 com Real, a GaloCoin não tinha flutuação cambial, mas proporcionava ao torcedor produtos e serviços ligados à saúde, transporte e seguros.
Além disso, ainda havia um sistema financeiro e um consórcio disponível para a compra na plataforma.
“É muito da cultura do brasileiro, não está igual na Europa, eu vi que o Barcelona está com um número muito grande com relação a isso. Acredito que é cultural. Ainda não chegou para o torcedor brasileiro. Mas está aqui com a gente, guardado. No momento certo, vamos retomar”, disse Melo.
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