A Tezos surgiu como uma ideia brilhante, que prometia ser uma grande aplicação para figurar facilmente entre as top 10 do Coinmarketcap e até mesmo superar projetos mais antigos e robustos, como Ripple e Ethereum. Tal foi o hype em torno da sua proposta, que a oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês) foi, na época, o maior da história, com US$232 milhões arrecadados, isso quando o Bitcoin não chegava nem mesmo a US$2.500.
Mas após a ICO, o projeto enfrentou alguns problema na relação entre as pessoas envolvidas, levantando inúmeras dúvidas sobre as reais intenções da Tezos e de toda equipe envolvida. Agora, entretanto, de acordo com a Coindesk, agência de notícias norte-americana, os problemas foram superados de maneira surpreendentemente rápida e na última semana, a Fundação, que coordena os esforços sobre o projeto, terminou de incorporar a Tezos AG, uma entidade operacional que cuidará dos aspectos de administração da Fundação.
Além disso, também está sendo montada a Tezos France, que será uma casa organizacional para a equipe existente de desenvolvedores que estão construindo o protocolo. Em sua atualização mais recente, a fundação Tezos planeja lançar uma versão Beta no segundo trimestre e um lançamento público no terceiro trimestre, sendo que um alfa foi executado no ano passado, mas como observou Ryan Jesperson, novo presidente do conselho da Fundação Tezos, “as condições do mundo real são necessárias para realmente ver como a tecnologia funciona”.
Assim, o software está passando por duas revisões técnicas. Um pela Inria, uma instituição técnica francesa voltada para a ciência da computação (a Tezos foi construída na linguagem de programação OCaml, criada na Inria). O outro é uma revisão de segurança da Least Authority, uma empresa originalmente fundada por Zooko Wilcox-O’Hearn, que atualmente administra a criptomoeda Zcash.