O USDT, stablecoin emitida pela Tether, é a mais negociada do mundo.
Vale lembrar que as stablecoins são criptomoedas de valor “estável”. Isso acontece porque o seu valor é lastreado em algum ativo tradicional.
Dessa maneira, as stablecoins são geralmente pareadas com moedas fiduciárias, como o Dólar e o Euro.
Também há stablecoins pareadas com outros ativos, como cestas de moedas fiduciárias ou com o preço do ouro. No caso, o USDT é pareado com o dólar estadunidense.
Isso garante o interesse dos investidores de criptomoedas, já que é mais fácil negociar com USDT do que com o dólar tradicional em exchanges.
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Agora, as estatísticas comprovam a importância do Tether. Seu volume de negociação semanal acaba de superar o do Bitcoin.
Tether supera o Bitcoin em volume de negociação semanal
No gráfico está demonstrada a média de sete dias do valor ajustado de transferências em rede.
Assim, é possível perceber que o Tether está superando o Bitcoin pela primeira vez na história.
O volume de negociações do Tether, de acordo com a Coin Metrics, é de R$ 19,82 bilhões em 7 dias. Enquanto isso, o Bitcoin movimentou R$ 16,41 bilhões no mesmo período.
A estatística confirma a procura dos investidores pelo USDT, que está aumentando a sua participação no mercado de criptomoedas.
Também é visível, no gráfico, que o USDT vinha seguindo o dólar, desde o início de janeiro desse ano.
Em 2020, o volume de utilização do Tether e de outras stablecoins disparou em relação aos anos anteriores.
USDT é utilizado em diversas aplicações
O USDT possui valor de uso para negociações como qualquer outra criptomoeda.
Contudo, é importante ressaltar o fato de que o ambiente DeFi (finanças descentralizadas) também utiliza a stablecoin.
Plataformas como Uniswap e Curve utilizam o USDT nas suas transações, o que ajuda a alavancar as estatísticas de uso da criptomoeda.
Além disso, o USDT é muito utilizado para formar pares de negociação com outras criptomoedas, como Bitcoin, Ethereum, Ripple e diversos outros criptoativos.
Finalmente, as stablecoins possuem uma grande utilidade para os investidores que negociam fora do território dos EUA. Isso acontece porque, em diversos países, não é permitido guardar divisas estrangeiras – como é o caso do Brasil.
Desse modo, os investidores podem investir na alternativa mais próxima, que são as stablecoins lastreadas em dólares estadunidenses.
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