A Tether Limited, emissora do USDT, alegou ter sido vítima de uma chantagem online envolvendo Bitcoins. O fato foi informado pela empresa em seu Twitter no dia 28 de fevereiro.
Segundo a empresa, hackers contataram a Tether via e-mail, afirmando que possuíam documentos que poderiam “prejudicar o ecossistema do Bitcoin”.
Consequentemente, a empresa foi cobrada em 500 Bitcoins (equivalente a R$ 133 milhões na cotação atual) para que os documentos não fossem revelados.
“Hoje recebemos um pedido de resgate de 500 BTC a serem enviados para o endereço bc1qa9f60pved3w3w0p7snpxlnh5t4uj95vxn797a7. O remetente disse que, a menos que recebam os Bitcoins até amanhã (1 de março), eles vazarão documentos para o público em um esforço para ‘prejudicar o ecossistema de Bitcoins’,” disse a empresa.
Golpe se revelou uma fraude
No entanto, a Tether alegou que o golpe foi uma falsa ameaça. Os tais documentos simplesmente não existiam. Tratou-se, portanto, de uma tentativa clara de extorsão.
“Embora acreditemos que esta seja uma tentativa muito triste de extorsão, nós a levamos a sério. Denunciamos as comunicações falsas e o pedido de resgate associado às autoridades. Como sempre, apoiaremos totalmente as autoridades na investigação desse esquema de extorsão”, disse a Tether.
Contudo, a legitimidade dos e-mails não foi confirmada nem negada pelas autoridades. A Tether comentou sobre o caso apenas via Twitter, sem emitir um comunicado oficial.
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Polêmicas sobre a Tether
Como emissora da maior stablecoin do mercado, a Tether desempenha um papel importante no mercado. A USDT é usada em praticamente todas as maiores exchanges do mundo.
Porém, a empresa também se envolve em diversas polêmicas. A principal delas é a respeito do lastro da USDT. Muitos investidores alegam que a Tether não possui a quantidade de dólares que lastreiam a stablecoin.
Na semana passada, a Tether fechou um acordo com a Procuradoria do Estado de Nova York. Com isso, ela encerrou um longo processo que já durava quase dois anos.
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