Mais um banco central está analisando maneiras de trazer o Bitcoin para a abrangência de suas leis já existentes. Nesta segunda-feira, 02 de abril, o Banco Central de Taiwan resolveu se manifestar sobre o tema.
Em uma reunião com o braço legislativo do país, Yang Chin-long, presidente da instituição do pequeno país, foi questionado por um dos parlamentares sobre como o banco central local pretendia lidar com a “opacidade jurídica” das negociações envolvendo criptomoedas, uma vez que o país-ilha ainda não possui uma regulamentação específica para este mercado.
Em sua resposta, Chin-Iong disse que o banco central aumentou seus esforços no monitoramento dos movimentos nos preços do Bitcoin e emitirá alertas aos investidores sobre os riscos das transações envolvendo a criptomoeda. Além desse esforço, o mandatário também disse que a autoridade bancária recomendou ao Ministério da Justiça do país que o comércio de Bitcoin seja regulado pelas atuais regras anti-lavagem de dinheiro (AML) do setor financeiro.
O presidente do banco central local não foi o primeiro membro do governo a manifestar-se sobre o tratamento dados às negociações envolvendo Bitcoin. Recentemente, Sheu Yu-jer, ministro das finanças, afirmou que as criptomoedas – que são tratadas como commodities virtuais no país – deveriam ser tributadas, acrescentando que o ministério está atualmente estudando como implementar regras relevantes de tributação.
Os comentários deChin-Iong chegam em um momento em que outros grandes governos asiáticos já se mobilizaram para regular as criptomoedas sob as regras de combate à lavagem de dinheiro, visando evitar crimes financeiros. Embora países como a China estejam fechando o cerco para o mercado, outros, como o Japão, demonstram o caminho oposto ao criar regulamentações amigáveis fomentando o mercado local.
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Os nipônicos, inclusive, foram destaque sobre esse tema durante a reunião do G20, que ocorreu em março na Argentina, onde defenderam o uso das criptomoedas, juntamente com boas práticas de combate a lavagem de dinheiro, mas sem proibições ou regras que imponham restrições de crescimento ao mercado.