Quatro suspeitos de praticar estelionato com criptomoedas foram presos pela Polícia Civil de Piraí do Sul, no interior do Paraná. De acordo com as investigações, o prejuízo deixado pelo grupo é de, pelo menos, R$ 6 milhões.
A operação, que contou com o apoio do Setor Operacional de Ponta Grossa, teve início na última quinta-feira (24). Na ocasião, os agentes também cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços de um suspeito de integrar a organização criminosa.
No local, a polícia apreendeu equipamentos de informática e documentos que podem comprovar os fatos investigados.
Além disso, R$ 4 mil em dinheiro, uma carabina calibre .22 com e munições de 9 milímetros também foram encontrados.
Como a arma de fogo estava com a numeração raspada, o investigado que estava no local foi preso em flagrante. Em seguida, ele foi encaminhado a unidade do Departamento penitenciário onde está à disposição da justiça.
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Quadrilha fazia trade de Bitcoin
Segundo o chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, Nagib Nassif Palma, o grupo atuava em todo o Brasil.
O delegado não deu detalhes da atuação dos supostos estelionatários. No entanto, ele afirmou que o caso está relacionado à comercialização de Bitcoin.
Ainda segundo Palma, o valor de R$ 6 milhões está ligado apenas a um prejuízo de três vítimas que já prestaram depoimento.
Portanto, o prejuízo deixado pela quadrilha pode ser muito superior já que há outras pessoas que foram vítimas de fraude.
Entre os quatro suspeitos presos na quinta-feira, há um homem de 29 anos que também é investigado por lavagem de dinheiro e ocultação de capitais.
Conforme apurou a polícia, o suspeito teve um grande aumento patrimonial com aquisições de imóveis na área urbana e rural de Piraí do Sul. As investigações apontam que o empresário costumava presentear amigos com dinheiro e carros.
As autoridades pediram o bloqueio das contas e dos veículos dos investigados, bem como a retenção de passaportes.
Agora, a Polícia Civil cumprirá outros três mandados judiciais que envolvem criminosos de outros estados.
“Há investigações já iniciadas também no estado de São Paulo e no Distrito Federal. Por conta disso, houve o bloqueio dos valores das contas dos investigados e de seus veículos, bem como a retenção dos passaportes, com intuito de evitar que os mesmos deixem o Brasil”, afirmou o delegado Palma.
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