Esta semana está sendo marcada por atentados ao redor do mundo. Além do Brasil, a Nova Zelândia também foi atingida por um ataque classificado como terrorista: o australiano Brenton Tarrant e mais outros suspeitos abriram fogo contra uma mesquita e mataram 49 pessoas.
Na tarde dessa sexta-feira, 15 de março (horário da Nova Zelândia), duas mesquitas da cidade de Christchurch foram atacadas por atiradores armados. O evento é descrito como um ataque terrorista bem planejado.
Centenas de pessoas estavam nas mesquitas para a oração de sexta-feira e, de acordo com a polícia, pelo menos 49 pessoas foram mortas. Várias outras sofreram ferimentos graves. A polícia prendeu quatro suspeitos, segundo o Dagens Nyheter – incluindo Tarrant.
Agora, de acordo com o portal Trijo News, Tarrant afirmou que parte do dinheiro que ganhou veio de investimentos em criptomoedas.
Manifesto publicado on-line
Tarrant foi descrito pelas autoridades neozelandesas como “um extremista de direita e um terrorista”. Ele supostamente divulgou um longo manifesto de 37 páginas, com teor anti-muçulmano e anti-imigração nas mídias sociais antes do ataque, de acordo com o portal sueco Aftonbladet.
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No manifesto, Tarrant afirma, entre outras coisas, que ganhou dinheiro investindo na Bitconnect, uma controversa criptomoeda cujo valor caiu de cerca de US$500 para menos de US$1. Tarrant também afirma que utilizou o dinheiro para viajar.
A Bitconnect foi acusada de ser um esquema de pirâmide porque a estrutura de marketing foi construída em vários níveis e prometeu pagamentos excessivamente altos. Em janeiro de 2018, a Bitconnect anunciou que encerraria suas operações após pressão das autoridades. Em agosto, o representante da Bitconnect India Divyesh Darji foi preso por autoridades do país.
Infelizmente, esse não é o primeiro caso em que uma criptomoeda é linkada de alguma forma com a realização de um ataque em massa. O Criptomoedas Fácil também anunciou com exclusividade que o fórum onde se reuniam os adolescentes responsáveis pelo atentado na escola Raúl Brasil, em Suzano (SP), pertence ao criador da criptomoeda BolsoCoin.
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