No domingo (18), veio a público que 12 clubes europeus criaram um campeonato próprio de futebol, a Superliga da Europa. Alguns deles possuem tokens próprios, emitidos pela Chiliz.
O torneio não foi bem recebido entre torcedores e profissionais da área por ser considerado uma “oposição” à Champions League, da UEFA.
Embora o cenário seja um tanto polêmico e político, o CEO da Chiliz não deixou de opinar sobre o assunto.
Na segunda-feira (19), Alexandre Dreyfuz disse que os proprietários de tokens esportivos ligados aos times envolvidos na Superliga poderiam se beneficiar do campeonato.
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Interesse da Chiliz
Embora Dreyfuz tenha afirmado não ter envolvimento político, sua gestão é responsável por administrar 5 tokens dos 12 clubes ligados à polêmica.
A parceria esportiva com a Chiliz foi firmada com Atlético de Madrid, Barcelona, Juventus, Milan e Manchester City.
“Não estou envolvido em política esportiva e não tenho certeza do que é bom ou ruim. Contudo, se essa Superliga acontecer, será ótimo para os detentores dos tokens ATM, BAR, JUV, ACM e CITY”, comentou Dreyfuz no Twitter.
De fora da Superliga, o Paris Saint-Germain e o token PSG não foram citados pelo executivo da Chiliz.
Compreenda a polêmica
A polêmica por trás da Superliga está atrelada aos valores de patrocínios repassados pela Champions League. Com a criação do novo campeonato, os 12 clubes “ricos” receberão parcelas maiores com o marketing esportivo.
No entanto, a movimentação não foi bem vista no meio. Jogadores, torcedores e equipes técnicas afirmam que a nova formação prejudicaria os times menores.
Críticas
As críticas à Superliga se estendem de torcedores a jogadores. Mesut Özil, do Fenerbahçe, mostrou-se incomodado com a situação. Aos seus 26,1 milhões de seguidores, o jogador disse:
“As crianças crescem sonhando em ganhar a Copa do Mundo e a Champions League, não uma Superliga. O prazer dos grandes jogos é que eles aconteçam apenas uma ou duas vezes por ano, não toda semana.”
Apesar de estar atualmente no Fenerbahçe, Özil participou na última temporada da equipe do Arsenal, clube que endossou a nova formação.
Além disso, uma parcela dos clubes participantes da Champions League pede punições aos 12 times envolvidos na Superliga.
Descontentamento com a UEFA
O técnico do Manchester City também se pronunciou sobre o assunto. Apesar de estar “desconfortável” com a situação, Pep Guardiola induziu críticas à UEFA.
“Esporte não é esporte quando a relação entre esforço e recompensa não existe. Não é um esporte se o sucesso está garantido ou se não importa quando você perde. Já disse muitas vezes que quero uma Premier League de sucesso, não apenas um time no topo. No entanto, não sejamos cínicos. Todos pensam em si mesmo. A UEFA pensa em si mesma”, disse o técnico, e completou:
“No momento mais importante da temporada, quando lutamos por títulos, Lewandowski não jogou contra o PSG por ter se machucado em um compromisso internacional. A UEFA é isso, é o seu próprio negócio.”
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