A blockchain de camada 1, Sui, rebateu na última segunda-feira as acusações de que insiders teriam vendido US$ 400 milhões em tokens SUI durante uma recente alta de preço. As alegações surgiram após rumores de que insiders, incluindo uma carteira supostamente ligada à fundação da Sui, teriam se beneficiado do rápido aumento no valor dos tokens no mês passado.
Em resposta, a Sui publicou um comunicado no X (antigo Twitter), negando as acusações. Além disso, a equipe esclareceu que nenhum insider, incluindo funcionários da Fundação Sui, da Mysten Labs (equipe de desenvolvimento central da blockchain) ou seus investidores, teria vendido tokens.
As preocupações surgiram após o valor de mercado totalmente diluído (FDV) do SUI atingir US$ 23 bilhões. Alguns membros da comunidade cripto consideraram esse valor exagerado em relação ao estágio atual de desenvolvimento do projeto.
O token nativo da blockchain, SUI, subiu mais de 90% no último mês, embora tenha registrado uma queda de mais de 5% no dia, de acordo com dados da CoinGecko. Até o momento, a Sui não respondeu a pedidos de comentários adicionais.
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Sui nega venda de tokens por insiders
No comunicado, a equipe por trás da blockchain sugeriu que a carteira envolvida provavelmente pertencia a um parceiro de infraestrutura, cujos tokens ainda estão sob um acordo de bloqueio (lockup) monitorado por custodiantes qualificados. A Sui reforçou que não houve nenhuma venda antecipada ou violação dos acordos de bloqueio.
Apesar do esclarecimento, alguns usuários questionam se a valorização do SUI tem motivos, sobretudo quando comparada a projetos concorrentes como o Solana. A especulação de que insiders poderiam estar liquidando suas participações levou a dúvidas sobre a viabilidade do projeto no longo prazo.
Kyle Samani, sócio-gerente da Multicoin Capital, expressou ceticismo quanto à negação da Sui, afirmando em uma postagem no Twitter:
“Isso foi escrito de forma propositalmente ambígua. Talvez os insiders tenham vendido US$ 399 milhões. Quem sabe? A parte óbvia que foi excluída da lista é a própria fundação! DYOR [faça sua própria pesquisa].”
Outros membros da comunidade compartilharam do mesmo sentimento, apontando a linha tênue entre um parceiro de infraestrutura e um insider.