O setor de pagamentos está em alta há alguns anos no Brasil. A responsabilidade pelo fenômeno recai nas fintechs.
As fintechs são empresas novas, que se utilizam das novas tecnologias para prover serviços financeiros eficientes.
No Brasil existem vários exemplos: Nubank, Stone, Banco Original, Toro Investimentos, entre outros.
Assim, o mercado brasileiro viu a entrada de diversas novas empresas recentemente. O movimento teve o consumidor como o grande beneficiado.
Através do aumento da concorrência, os bancos tradicionais viram a sua confortável posição no mercado nacional ameaçada.
Isso aconteceu porque as fintechs passaram a oferecer serviços mais eficientes e baratos, ao contrário do que acontecia anteriormente no país.
Agora, uma dessas fintechs acaba de dar um grande passo no exterior: a Stone conseguiu capitalizar R$ 7 bilhões na Nasdaq.

Stone arrecada R$ 7 bilhões em ações na Nasdaq
A Nasdaq é a bolsa de valores estadunidense voltada para a indústria de tecnologia.
Assim, as gigantes do setor estão listadas por lá, como Amazon, Apple, Microsoft e Google.
Por esse motivo, apenas a listagem da Stone (STNE) na Nasdaq já é um sinal positivo para investidores. A Stone já está listada na bolsa estadunidense desde 2018.
Recentemente, a fintech realizou um follow-on das suas ações. Desse modo, através da oferta de novas ações, a Stone arrecadou US$ 1,3 bilhões, equivalente a R$ 6,98 bilhões.
O follow-on é uma estratégia muito utilizada pelas empresas que desejam financiar uma empreitada através do patrocínio do mercado de ações.
Desta vez, a Stone ofereceu os novos papéis para financiar a compra da Linx.

Dinheiro será utilizado na aquisição da Linx
A Linx (LINX3) é uma empresa de tecnologia de origem brasileira listada na Bovespa.
Através da aquisição da Linx, a Stone vai aumentar a sua participação no setor de pagamentos do Brasil.
Atualmente, há uma disputa intensa para o domínio dos pagamentos de maquininhas de cartão no mercado nacional.
Desse modo, a Stone se posiciona como uma concorrente de peso para empresas como a Cielo, o Mercado Livre e os bancos tradicionais.
Finalmente, o lançamento do PIX deve intensificar o interesse das empresas no setor de pagamentos. O PIX vai permitir a realização de transações eletrônicas instantâneas em plataformas de pagamentos online.
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