A Startup de blockchain Electroneum acaba de lançar um smartphone Android barato que recompensa os usuários com criptomoedas, conforme mostra o artigo publicado pela Coindesk.
Ao anunciar a notícia no início desta semana, a empresa disse que seu novo M1 é um smartphone certificado pelo Google Mobile Services (GMS) que vem com uma integração de tecnologia de mineração em nuvem, permitindo que os usuários ganhem criptomoedas por meio de um aplicativo.
O smartphone que custará US$80, e em seu lançamento estará apto a minerar somente o token ETN nativo da Electronum, com um retorno mensal de “até US$3”. Uma vez configurado, a mineração pode ser realizada off-line, disse a empresa.
Os tokens ETN ganhos pelos usuários podem ser utilizados para pagar serviços como recargas de celular, serviços online e compras. Também é negociável em exchanges, com 1 ETN no valor de cerca de US$0,0073 no momento da escrita, conforme dados da ferramenta Coinmarketcap.
O M1 oferece 4G, 8 GB a 32 GB de armazenamento e dois espaços para cartões SIM, e é alimentado por um processador Quad Core de 1.3 Ghz.
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Aparentemente, o dispositivo está sendo oferecido ao preço de “aparelhos recondicionados”, porque a Electroneum está procurando atingir os países em desenvolvimento e aumentar a adoção de blockchain e criptomoedas. Em alguns países, a empresa pode ter preços ainda mais baixos, por volta de US$60.
“Para começar, estaremos vendendo o M1 na África do Sul, uma vez que este é o nosso primeiro mercado de lançamento”, disse Nick Cook, chefe de operações da Electroneum. “O M1 será vendido através de fornecedores locais.”
Cook disse ainda que o aparelho também será vendido pela Amazon na África do Sul nas próximas semanas.
O fundador e CEO da Electroneum Richard Ells disse:
“A África do Sul foi uma escolha óbvia para nós. Realizamos uma grande pesquisa no país e descobrimos que 97% daqueles que responderam disseram que gostariam de usar o ETN para pagar por tempo de transmissão e dados móveis.”
A Electroneum fez uma parceria com a empresa de cibersegurança HackerOne, que também é usada pelo Departamento de Defesa dos EUA para proteger sua rede, disse Cook à CoinDesk.
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