O universo dos jogos blockchain ganhará um novo impulso com o ressurgimento do Star Atlas e o anúncio de seu lançamento oficial para dezembro. O estúdio ATMTA, responsável pelo aguardado game de exploração espacial, revelou que não usará exclusivamente a rede Solana como antes se esperava. Em vez disso, a empresa lançará sua própria blockchain, chamada Zink, construída para oferecer mais escalabilidade e recursos voltados à identidade digital dos jogadores.
A Zink, desenvolvida sobre a arquitetura SVM, utiliza provas de conhecimento zero para alimentar funcionalidades como os zProfiles. Esses perfis darão aos usuários uma identidade centralizada com configurações globais de permissão, permitindo automatizar transações e interagir com diversos aplicativos.
O CEO e fundador da ATMTA, Michael Wagner, afirmou que a rede focará inicialmente no desempenho otimizado do Star Atlas, mas buscará também atrair outros estúdios de jogos blockchain.
No lançamento, previsto para dezembro, a Zink funcionará de forma centralizada e com acesso controlado. Wagner afirma que o conjunto inicial de validadores incluirá grandes participantes vindos da Solana. No entanto, existe um roteiro claro para descentralização progressiva. Ele tem previsão de acesso totalmente aberto entre 18 e 24 meses após a estreia, embora ajustes ocorram de forma gradual.
Blockchain própria para suportar a escala do Star Atlas
Além disso, a criação da Zink representa um movimento estratégico para garantir que o Star Atlas tenha infraestrutura sob medida para lidar com seu ecossistema cada vez mais complexo. Além de servir ao game principal, a blockchain também deverá integrar outros títulos, como o jogo de navegador SAGE, e criar um ambiente unificado para os jogadores.
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Os usuários usarão o token nativo ZINK para staking, consenso e incentivos à comunidade. A partir do próximo mês, a equipe lançará uma campanha de airdrop que acompanhará a atividade dos membros e recompensará com pontos de experiência (XP), convertíveis futuramente no token. Jogar Star Atlas e seus games afiliados, além de bloquear os tokens ATLAS e POLIS, serão formas de acumular XP.
O foco em identidade digital aproxima a Zink de outras iniciativas no setor, como a blockchain EVM da Worldcoin, voltada para diferenciar humanos de bots, e a Moca Chain, que busca dar aos usuários mais controle sobre dados e perfis. Para Wagner, essa abordagem será essencial para criar uma experiência de jogo mais personalizada e conectada, elevando o padrão de integração entre games e Web3.