Em meados de novembro, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a stablecoin pareada no Real BRZ (Brazilian Digital Token), emitida pela empresa sediada na Suíça, Transfero, comprou a CryptoBRL (cBRL), outra stablecoin pareada à moeda brasileira.
O objetivo da Transfero é fortalecer o BRZ e consolidar o mercado de stablecoins no Brasil. Ao mesmo tempo, a empresa pretende possibilitar maior acesso dos brasileiros ao mercado global de criptoativos.
Agora, na próxima sexta-feira (31), os tokens cBRL serão totalmente inutilizados. Ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2022, quem tiver a stablecoin da CryptoBRL não poderá mais trocá-la por outros ativos. A ideia é que desta data em diante só exista a stablecoin BRZ.
O que fazer com os tokens cBRL?
Para não perder o valor investido na stablecoin, os seus detentores devem trocá-las pela stablecoin por BRZ. Para isso, devem utilizar a corretora nacional BitPreço.
Conforme afirmou a BitPreço em uma publicação na quarta-feira (29), os detentores de cBRL poderão realizar a troca de suas criptomoedas cBRL por BRZ, na razão de 1:1, diretamente na plataforma, pelos próximos dois dias.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
“Essa troca é essencial. Afinal, após o prazo os tokens estarão fora de circulação. Não perca o prazo!”, alertou a BitPreço na publicação.
Para negociar com BRZ, posteriormente, os usuários poderão utilizar as plataformas da Transfero, FTX, BitPreço, Crypto.com, Bittrex, ZBX, NovaDAX, BigONE, BitForex, VirgoX e outras plataformas descentralizadas.
Criado no início de 2020 por um conjunto de empresas e exchanges, o cBRL foi desenvolvido utilizando o padrão ERC-20 da blockchain Ethereum.
O BRZ, por sua vez, foi criado em 2019 como a primeira stablecoin brasileira em circulação. Segundo sua emissora Transfero, hoje, a moeda digital estável é a maior do gênero entre stablecoins não pareadas ao dólar.
Em janeiro deste ano, a BRZ passou a integrar a blockchain Solana, permitindo transações mais baratas e velozes. Além disso, a stablecoin lançou, em parceria com a Solana Foundation, um fundo de US$ 20 milhões para financiar projetos cripto do Brasil na blockchain Solana.
Leia também: Solana: após valorizar 9.700% em 2021 o que o futuro reserva para SOL?
Leia também: Domínio do Bitcoin no mercado de criptomoedas cai abaixo de 40%
Leia também: Robinhood vai lançar versão beta de sua carteira de criptomoedas em janeiro