A comunidade da Solana aprovou uma proposta para reduzir a inflação anual da rede em 15% ao ano até atingir 1,5%, segundo o portal Solana Compass. O coautor do documento, Vishal Kankani, confirmou a decisão, que impactará diretamente o fornecimento do SOL.
Atualmente, a inflação da Solana está em 4,6% ao ano. Com essa mudança, o volume de emissão do token diminuirá gradualmente, tornando o SOL um ativo mais escasso e valioso. Essa proposta, chamada de SIMD-228, introduz um modelo dinâmico para equilibrar a emissão de tokens e incentivar a participação no staking.
Se o percentual de tokens em staking cair abaixo de 33%, a emissão de SOL aumentará para incentivar mais participantes. Caso contrário, a inflação continuará sua trajetória de queda, reduzindo a necessidade de superfinanciar a segurança da rede.
Solana vai reduzir inflação na emissão de tokens
O modelo recebeu apoio de nomes importantes do ecossistema, como o cofundador da Solana, Anatoly Yakovenko, e o fundador da Helius, Mert Mumtaz. No entanto, a proposta gerou polêmica entre os especialistas do setor. A presidente da Solana Foundation, Lily Liu, por exemplo, expressou preocupações, afirmando que a imprevisibilidade dos retornos do staking pode afastar investidores institucionais.
De acordo com Liu, a medida como “pouco madura” e alertou sobre possíveis impactos negativos no SOL durante um período crítico de crescimento. Apesar das críticas, os autores da proposta, Kankani e Max Resnick, defenderam o modelo, destacando que ele passou por dois meses de discussões públicas e ajustes baseados no feedback da comunidade.
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Essa decisão ocorre pouco depois de o pesquisador da Blockworks, Carlos Gonzalez Campo, ter relatado um aumento de 30,5% na inflação anual do SOL devido à implementação de um novo modelo de distribuição de taxas.
Agora, com a redução da inflação, a Solana busca equilibrar sua oferta e reforçar seu valor como um ativo digital escasso e estratégico no mercado cripto.
