O Signal, aplicativo de mensagens instantâneas, tem conquistado espaço no Brasil. Em seu próximo passo, a empresa planeja integrar pagamento com criptomoedas em mensagens.
A linha seguirá o mesmo modelo do Facebook e seu plano de integrar pagamentos ao WhatsApp. Contudo, em vez de Visa e Mastercard, a Signal optará pelas moedas digitais.
Além disso, sabe-se ainda que os testes já começaram com as transferências de criptomoedas. A solução será chamada de Signal Payments, e funcionará com a MobileCoin.
MobileCoin é testada
A Signal Payments será integrada à carteira digital MobileCoin e só permitirá transações com a MOB, moeda digital nativa da plataforma.
Assim, membros da indústria de tecnologia apontam que existe uma forte relação próxima entre os executivos da MobileCoin e o fundador e CEO da Signal, Moxie Marlinspike.
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Ademais, o idealizador do aplicativo de mensagens teria até aconselhado os responsáveis pela carteira digital sobre como levantar fundos em uma rodada de investimentos no mês passado.
“O primeiro protocolo de pagamento ao qual adicionamos suporte é uma rede de pagamento focada na privacidade chamada MobileCoin, que tem sua própria moeda, a MOB”, disse o chefe de crescimento e comunicações da Signal, Jun Harada.
Fama tardia e privacidade
Embora já exista há sete anos, somente agora o Signal tem ganhado uma tração maior. Sua proposta é prezar pela privacidade dos usuários.
Recentemente, Moxie Marlinspike contou à Wired seu desejo de criar um mundo onde todos se comuniquem sabendo que não estão sendo observados.
“Quero que você sinta isso não apenas quando falar com seu terapeuta pelo Signal, mas também quando você pagar pela sessão através do aplicativo”, elaborou Marlinspike.
O anúncio de integração da MOB ao aplicativo de mensagens já impulsionou o preço da criptomoeda. No fim de março, a MOB custava US$ 7, saltando para os atuais US$ 66.
Trata-se, portanto, de um avanço de quase 1.000%.
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