Riccardo Spagni, um dos principais desenvolvedores da criptomoeda Monero (XMR), declarou que a sidechain Tari, que vem sendo construída para operar na blockchain do token XMR, implementará recursos do protocolo Mimblewimble, que ganhou mais notoriedade este ano com o lançamento dos projetos Grin e Beam. Embora um dos principais recursos do Mimblewimble seja relacionado à privacidade, a utilização dele na Tari, seria destinada à prover escalabilidade para que a rede possa lidar com milhares de transações por segundo.
O objetivo da Tari, a grosso modo, é suportar qualquer tipo de ativo digital e com isso “o gerenciamento, uso e a transferência de praticamente qualquer tipo de ativo digital que você possa imaginar, de ingressos até pontos de programas de fidelidade, e oferecer oportunidades inigualáveis de geração de receita para criadores de conteúdo”.
Da mesma forma que acontece com o RSK no Bitcoin, Spagni explica que Tari permitirá a mineração combinada, desta forma, ao minerar Monero, será possível executar a Tari no mesmo hardware sem perca de processamento para qualquer um dos protocolos e, da mesma forma que outros projetos, como Beam, uma porcentagem dos tokens minerados serão destinados à equipe fundadora (durante 30 anos).
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