Segundo artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias internacional, a Intel, empresa gigante na produção de softwares, está procurando patentear uma nova maneira de verificar transações em um livro distribuído (distributed ledger, ou DLT).
Em um documento divulgado na última quinta-feira, 24 de maio, pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos, a empresa delineia um método pelo qual particionaria e atualizaria os registros distribuídos automaticamente, com um processador capaz de verificar independentemente se os novos blocos são válidos e podem ser anexados ao livro-razão.
Isso é diferente do método de mineração convencional utilizado por blockchains como bitcoin, que dependem de uma rede de nós concorrentes para verificar e registrar transações em troca de recompensas.
Notavelmente, o aplicativo explica que alguns desses sistemas de contabilidade distribuída (DLS) também podem ser blockchains, mas faz uma distinção entre as duas tecnologias.
De acordo com o aplicação, os computadores físicos precisariam ser pré-programados com determinados parâmetros para definir como um bloco poderia ser validado.
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No entanto, discutindo as preocupações de escalabilidade enfrentadas atualmente pelas blockchains, a patente também observa que os livros distribuídos podem não ser a forma mais eficiente de armazenamento de dados.
Afirma:
“Os livros distribuídos têm problemas inerentes de escalabilidade. Quando todos os validadores em um DLS precisam ter uma cópia de todas as transações, todas as transações devem ser transmitidas para todos os validadores. Essas transações geram um grande número de mensagens de rede.”
Como isso criaria um grande número de mensagens de rede, um DLS pode impor “requisitos significativos de armazenamento” e “pode não escalar bem”, acrescenta.