Economia

SEC multa em R$ 20 milhões empresa de criptomoedas por ‘declarações enganosas’

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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) informou na última sexta-feira (28) que multou em quase US$ 4 milhões (R$ 20 milhões) a empresa de criptomoedas Coinme, sua subsidiária Up Global SEZC e o CEO de ambas as entidades, Neil Bergquist. 

De acordo com um comunicado da SEC, a Coinme realizou ofertas não registradas e vendas de títulos na forma do criptoativo “UpToken”. Enquanto isso, Bergquist e a Up Global fizeram “declarações falsas e enganosas sobre a demanda pelo UpToken e o valor arrecadado na oferta”.

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Coinme é o novo alvo da SEC

Ainda segundo o regulador, a oferta de tokens ocorreu em 2017. Na época, os citados “comercializaram o benefício financeiro que os investidores do UpToken colheriam da Coinme comprando UpToken no mercado secundário após o ICO”.

A SEC alegou que Bergquist e a Up Global tomaram medidas antes e durante o ICO para obter o fornecimento do UpToken que reduziria a necessidade da Coinme de comprar as criptomoedas após a oferta de tokens. Conforme destacou a SEC, isso levou a “valores publicamente inflacionados”.

Após as alegações da SEC, os três citados concordaram em pagar a multa sem admitir ou negar as conclusões. A Up Global concordou em pagar uma multa de US$ 3.520.000, pela qual a Coinme é responsável de forma solidária. A Coinme, por sua vez, concordou em pagar uma multa separada de US$ 250.000 e Bergquist concordou em pagar uma multa de US$ 150.000.

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Além disso, a ordem da SEC também proíbe Bergquist, por um período de três anos, de atuar como diretor de uma empresa pública.

SEC mira empresas de criptomoedas

A multa da SEC é a mais recente ação do regulador contra as empresas de criptomoedas. Devido às ações da agência, as exchanges de cripto Bittrex e Beaxy tiveram que encerrar suas operações nos EUA

A Coinbase também disse que pode seguir o mesmo caminho se o regulador não tornar as regras para o mercado de ativos digitais mais claras.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.