A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) atualizou sua ação judicial contra o fundador da TRON, Justin Sun, após sua primeira apresentação em março. O órgão regulador financeiro rejeitou as alegações sobre jurisdição e afirmou que Sun vendeu tokens TRX e BTT para consumidores e investidores nos Estados Unidos.
O fundador da TRON, Justin Sun, teria passado mais de 380 dias nos EUA entre 2017 e 2019. A SEC usou essa informação para reformular sua ação contra Sun e alegar que suas “extensas viagens” nos EUA dão à agência jurisdição sobre ele, a Tron e suas outras duas empresas.
A SEC havia entrado com uma ação contra Sun em março de 2023, nomeando o Fundador da TRON, a Fundação Tron, a Fundação BitTorrent e a Rainberry pela oferta e venda de TRX e BTT. A SEC alega que esses tokens são valores mobiliários não registrados.
Em resposta às alegações da SEC, a Tron solicitou o arquivamento da ação judicial, afirmando que o órgão regulador não tem jurisdição sobre ativos digitais vendidos a usuários estrangeiros em plataformas globais. A Tron afirmou que a venda de tokens BTT e TRX ocorreu inteiramente fora dos Estados Unidos.
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Justin Sun e Tron
O órgão regulador financeiro dos EUA emitiu uma intimação eletrônica para Justin Sun, a Fundação Tron e entidades relacionadas em março de 2023.
A ação revisada alega que as viagens de Sun aos EUA foram em nome da Fundação Tron, da Fundação BitTorrent e da Rainberry, e que o executivo provavelmente promoveu, ofereceu e vendeu BTT e TRX a clientes e investidores com base nos Estados Unidos.
O preço do TRX caiu menos de 1% e o preço do BTT caiu quase 2% na sexta-feira.
Essa ação da SEC contra Justin Sun e a Tron mostra a continuidade das medidas regulatórias sobre o mercado de criptomoedas nos Estados Unidos e como os reguladores americanos estão ‘partindo pra cima’ do mercado de criptoativos.