SEC dobra equipe responsável por ‘proteger’ investidores de criptomoedas, NFTs e DeFi

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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, anunciou que está ampliando seus esforços para “proteger” os investidores do mercado de criptomoedas.

Para isso, o regulador anunciou que vai praticamente dobrar a equipe da unidade de criptomoedas para reprimir abusos no mercado. O anúncio foi feito nesta terça-feira (3) em um comunicado emitido pela SEC.

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De acordo com o regulador, a unidade vai garantir que os investidores estejam protegidos nos mercados de criptomoedas.

O foco será a violações da lei de valores mobiliários relacionadas a: ofertas e trocas de criptoativos; produtos de empréstimo e staking de criptoativos; plataformas de finanças descentralizadas (DeFi); tokens não fungíveis (NFTs); e stablecoins.

SEC quer ‘proteger’ investidores de ativos digitais

A equipe Crypto Assets and Cyber ​​Unit (anteriormente Cyber ​​Unit) é uma unidade da divisão mais ampla da SEC. Conforme revelou o comunicado, a unidade ganhará mais 20 funcionários dedicados. Dessa forma, vai ampliar o número de membros da equipe para 50.

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Os novos 20 contratados incluirão advogados da equipe de investigação, advogados de julgamento e analistas de fraude.

Conforme destacou o presidente da SEC, Gary Gensler, as contratações são essenciais para regular uma das indústrias mais novas e populares de Wall Street.

Gensler afirmou que os EUA têm os maiores mercados de capitais porque os investidores têm fé neles. Assim, à medida que mais investidores acessam os mercados de criptomoedas, é cada vez mais importante dedicar recursos para protegê-los

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“[A unidade] apresentou com sucesso dezenas de casos contra aqueles que buscam tirar vantagem de investidores nos mercados de criptomoedas. Ao quase dobrar o tamanho dessa unidade-chave, a SEC estará mais bem equipada para policiar irregularidades nos mercados de criptomoedas, continuando a identificar questões de divulgação e controle em relação à segurança cibernética”, afirmou Gensler em comunicado.

Ainda segundo Gensler, desde sua criação em 2017, a unidade ajuizou mais de 80 ações de fiscalização, totalizando R$ 2 bilhões em “alívio monetário”. As ações estavam relacionadas a ofertas e plataformas fraudulentas e não registradas de criptoativos.

Reforço da unidade cripto da SEC

Quem também celebrou a ampliação da equipe foi o diretor de execução, Gurbir Grewal. Segundo ele, a maior parte das vítimas de fraudes de valores mobiliários relacionadas a criptomoedas são de investidores de varejo individuais.

Além disso, Grewal observou que as ameaças cibernéticas continuam a representar riscos “existenciais” para o sistema financeiro dos EUA.

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“O reforço na unidade cibernética e de criptoativos estará na vanguarda da proteção dos investidores e da garantia de mercados justos e ordenados diante desses desafios críticos”, acrescentou Grewal.

O anúncio da ampliação da equipe chega cerca de oito meses depois que Gensler informou aos legisladores que a SEC precisava de mais funcionários para lidar com o volume de tecnologias financeiras novas e complexas.

Ele disse à senadora Catherine Cortez Masto, D-Nev., que eram necessárias mais pessoas para regular cerca de 6.000 novos projetos digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.