A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) lançou o Centro Estratégico de Inovação e Tecnologia Financeira da agência (FinHub). O lançamento aconteceu nesta quinta-feira, 18 de outubro, e foi divulgado através de um comunicado oficial.
De acordo com a agência de notícias Cointelegraph, o FinHub será administrado por Valerie A. Szczepanik, assessora sênior de Ativos Digitais e Inovação e Diretora Associada na Divisão de Finanças Corporativas da SEC. O centro visa facilitar o engajamento do órgão regulador nos campos relacionados a fintechs, incluindo, entre outros, tecnologia de livro-razão distribuídos (DLTs) e ativos digitais. Ele também assumirá algumas das tarefas de grupos de trabalho existentes focados em questões semelhantes.
Segundo a declaração, os principais objetivos do FinHub são fornecer um canal para que a indústria e o público se envolvam diretamente com a equipe da SEC, promover informações sobre as atividades da SEC e servir como um elo de ligação com outros reguladores, nacionais e internacionais, no campo das fintechs. O hub também planeja rodar um fórum FinTech, abordando DLT e ativos digitais, em 2019.
Szczepanik disse que “ao lançar o FinHub, esperamos fornecer um caminho claro para empreendedores, desenvolvedores e seus assessores se engajarem com a equipe da SEC, buscar opiniões e testar ideias”.
O presidente da SEC, Jay Clayton, declarou:
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“A SEC está empenhada em trabalhar com investidores e participantes do mercado em novas abordagens para formação de capital, estrutura de mercado e serviços financeiros, visando melhorar e, de forma alguma, reduzir a proteção ao investidor. O FinHub fornece um ponto central de foco para nossos esforços para monitorar e participar de inovações nos mercados de valores mobiliários que prometem, mas que também exigem uma resposta regulatória flexível e pronta para executar nossa missão.”
Após os desenvolvimentos inovadores no campo de tecnologia financeira, outros órgãos de fiscalização financeira em todo o mundo também se reestruturaram para regulamentar e monitorar de forma mais eficaz as DLTs e o setor de criptoativos.
Em julho, o Japão reformulou seu órgão regulador financeiro, a Agência de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês). O novo Gabinete de Desenvolvimento e Gestão de Estratégias, que substituiu o Gabinete de Inspeção, desenvolverá uma política de estratégia financeira e lidará com questões relacionadas com o mercado de ativos digitais, fintechs e lavagem de dinheiro. Além disso, o Gabinete será responsável por tarefas administrativas e inspeção de instituições financeiras.