A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) alertou nesta semana que está se preparando para uma possível paralisação do governo federal.
De acordo com comunicado divulgado pela agência, a agência dará prioridade para as operações, visando garantir a integridade do mercado e a proteção dos investidores.
Entre as funções que continuarão ativas, a SEC destacou o funcionamento do sistema EDGAR, utilizado para rastrear arquivos e relatórios governamentais. No entanto, diversas atividades consideradas não essenciais serão suspensas até que a situação no Congresso seja resolvida.
SEC vai parar de funcionar?
A crise ganhou força após a Câmara dos Representantes adiar uma votação importante sobre o orçamento, aumentando os temores de um shutdown.
Com o Congresso mergulhado em disputas internas, analistas indicam que uma paralisação é quase inevitável. Caso isso ocorra, trabalhadores federais ficarão sem pagamento, especialmente em um momento crítico como as festas de fim de ano.
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Embora serviços essenciais, como operações de emergência, continuem em funcionamento, a SEC alertou que eles também enfrentarão desafios significativos.
Entre as atividades que devem ser suspensas, estão as revisões de rotina de documentos como aplicações de ETFs de criptomoedas. Mesmo assim, a agência continuará a investigar e processar casos de fraude e manipulação de mercado, considerados críticos.
Em paralelo, o futuro da liderança na SEC também enfrenta incertezas. A comissária Caroline Crenshaw, conhecida por sua posição anti-criptomoedas, deve deixar o cargo em breve após o Senado não votar sua renomeação.
Isso deixará a comissão com três membros republicanos e dois democratas, tornando necessária a nomeação de novos comissários para manter o caráter bipartidário.
Enquanto isso, o libertário Paul Atkins, defensor de criptoativos, se prepara para substituir Gary Gensler em 2025, marcando uma possível mudança na abordagem regulatória em favor do mercado de criptomoedas e em especial da Solana, amplamente defendida por Atkins.
Para investidores e o mercado financeiro, o alerta da SEC reforça a importância de monitorar a situação em Washington.