Depois de sua prisão, Sam Bankman-Fried, o SBF, deve enfrentar seu primeiro depoimento à Justiça nesta segunda-feira (19). De acordo com as fontes, o depoimento deve ocorrer no Tribunal das Bahamas, já que SBF ainda está preso no país.
Em seguida, a corte das Bahamas deve decidir a respeito da extradição do ex-CEO da FTX para os Estados Unidos. Ainda não está claro se SBF lutará por sua extradição ou decidirá continuar o processo judicial nas Bahamas. No entanto, os relatos dizem que ele concordará com a extradição.
Mesmo assim, SBF deverá tentar reverter sua decisão de não ser extraditado para os Estados Unidos. SBF ainda tentou pedir liberdade sob fiança, mas a corte das Bahamas negou o pedido alegando “risco de fuga”.
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O que acontece depois?
Em primeiro lugar, se SBF concordar com sua extradição, as autoridades das Bahamas devem transferi-lo para os EUA em um processo que pode levar algumas semanas. As autoridades das Bahamas e dos EUA deverão entrar em contato para acertar os detalhes do processo.
Ele então comparecerá ao tribunal e juiz dos EUA que irão acompanhar o caso da FTX. Suas audiências de fiança, bem como o julgamento do caso, serão decididas por eles.
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Atualmente, o SBF está sendo julgado nas Bahamas, onde a FTX tinha sua base.
SBF pode admitir culpa
Conforme noticiou o CriptoFácil, SBF está enfrentando um total de oito acusações diferentes pelos promotores federais de Nova York. Se ele receber uma sentença por todos os crimes, isso levaria a 115 anos de prisão. No entanto, é provável que a SBF receba uma sentença de prisão menor.
Além disso, os reguladores dos EUA acusam SBF de fraudar investidores e clientes, fornecendo-lhes dados e expectativas falsos. Nesse processo, o tribunal acusa SBF de garantir a segurança da plataforma contra-ataques ou insolvência, o que se revelou falso.
Como os juízes disseram, “SBF construiu um castelo de cartas com base no engano, enquanto dizia aos investidores que era uma das empresas mais seguras do mercado de criptomoedas”.
Por fim, o tribunal também acusa SBF de usar indevidamente os fundos dos clientes para benefícios à sua organização e à empresa irmã da FTX, a Alameda Research. Ele se defendeu dessa acusação pelo Twitter afirmando que não esteve muito envolvido com a Alameda nos últimos dois anos.
Outra acusação é de que SBF forneceu informações erradas aos clientes sobre as condições financeiras da Alameda. Com isso, os clientes não tinham a real noção do risco que envolviam as atividades da empresa.