De acordo com a Fitch Ratings, o risco político está presente na Sanepar (SAPR11) devido ao controle político da companhia. Dessa forma, decisões recentes da Agepar, referentes à postergação do aumento de tarifas geram incertezas sobre os próximos anos.
“A continuidade de uma política tarifária que penaliza a geração de caixa da Sanepar será considerada pela Fitch como aumento do risco político não incorporado e deverá pressionar os ratings da companhia.”
– afirmou a agência de risco.
Assim sendo, vale lembrar que a Fitch classifica a Sanepar com o rating nacional de longo prazo “AA(bra)” com perspectiva estável. Segundo a agência de risco, o rating se apoia no baixo risco operacional da companhia no setor e na sua baixa alavancagem e saudável posição de liquidez.
Além disso, afirmou que o EBITDA da Sanepar deve continuar robusto. Portanto, projeta um aumento no EBITDA para R$ 2,1 bilhões com margem estável.
“O cenário-base da Fitch não considera alterações significativas na capacidade de geração operacional de caixa da Sanepar por perde de contratos de operação ou por reajustes negativos de tarifa.”
– disse a Fitch.
Recomendação para Sanepar
Após a Agepar revisar seus marcos regulatório para 2021, a Ágora Investimentos baixou de “neutra” para “venda” sua recomendação para as ações da Sanepar. Dessa forma, o preço-alvo da corretora é de R$ 22.
“A proposta de revisão de 2021 busca convenientemente mudar certas regras, destacando o risco de regulação estadual, uma ‘dor’ histórica para o Paraná que achávamos que era coisa do passado.”
– afirmam os analistas.
O fim do benefício fiscal com os juros sobre capital próprio fazem parte da proposta da Agepar. Além disso, a troca do IGP-M pelo IPCA para atualizar o RAB (base de ativos regulatórios) na cesta de inflação anual, também.
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De acordo como os analistas da Ágora, “o ativo não parece barato mesmo negociando a 0,66x EV/RAB 2021”. Para piorar, a fase final de revisão será em maior de 2022, um ano de eleições.
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