Recentemente, a Kaspersky, empresa especialista em cibersegurança, destacou os ciberataques mais famosos e letais dos últimos anos e entre eles, estava o WannaCry, um ransomware que se espalhou rapidamente por todo o mundo e atingiu mais de 200 mil computadores em 150 países diferentes, criptografando os dados da máquina e exigindo Bitcoin (por meio de diferentes endereços) como forma de resgate.
Atualmente, segundo uma pesquisa, cerca de 28,72% dos ataques de ransomware praticados na web são feitos por meio do WannCry, que, erroneamente, chegou a ser classificado como “morto” por alguns especialistas. Somente em 2018, mais de 74 mil usuários foram afetados pelo arquivo malicioso, no entanto, o número pode ser ainda maior dado que, “nossas estatísticas vêm de computadores protegidos por nossas tecnologias”, afirma a empresa.
“As infecções continuam (…), no caso de uma contaminação bem-sucedida, o WannaCry não pode se espalhar pelas redes como fez em 2017 (…) Outro dado interessante observado por nossos peritos é que embora a quantidade de novas famílias de ransomware tenha diminuído este ano, as tentativas de invasão continuam em crescimento. Enquanto no segundo trimestre identificamos 158.921 usuários atacados, no período seguinte esse número subiu para 259.867, e continua em ascensão a cada mês”, revela a empresa.
Para se prevenir destes tipos de ataques, a Kaspersky indica alguns cuidados:
- Atualize regularmente os sistemas operacionais de todos os computadores da sua rede para a última versão disponível. Isso vai corrigir rapidamente novas vulnerabilidades;
- Utilize soluções de segurança com tecnologias antiransomware dedicadas;
- Faça backups regulares de informações importantes. É uma boa ideia manter diversas cópias em diferentes locais: por exemplo, uma em um drive físico isolado, outra na nuvem;
- No caso de uma empresa, promova continuamente a conscientização dos funcionários sobre ciberameaças;
- Nunca clique em links que acredita serem duvidosos e, ao receber e-mails de empresas e instituições, certifique-se com eles antes de clicar nos endereços. Bancos e instituições financeiras, geralmente, não enviam e-mails.