A Ripple anunciou nesta terça-feira (9) que fechou um acordo estratégico com o BBVA, um dos maiores bancos da Espanha. O contrato permitirá ao banco europeu utilizar a infraestrutura Ripple Custody, solução criada para armazenar e proteger ativos digitais, como parte do seu novo serviço de custódia e negociação de criptomoedas.
Com essa parceria, o BBVA passa a oferecer a clientes de varejo espanhóis a possibilidade de negociar Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). A medida representa um avanço significativo para o mercado europeu de criptoativos, em um momento em que a regulamentação se torna mais clara e o apetite por esses produtos cresce rapidamente.
Essa não é a primeira vez que Ripple e BBVA atuam em conjunto. As duas empresas já trabalharam em projetos na Suíça e na Turquia, desenvolvendo soluções de pagamentos internacionais em tempo real. A experiência prévia criou a base de confiança necessária para que o banco espanhol ampliasse a cooperação e integrasse os serviços de custódia.
Expansão da Ripple
A diretora administrativa da Ripple para a Europa, Cassie Craddock, afirmou que a entrada em vigor do regulamento europeu MiCA (Markets in Crypto-Assets) acelerou a decisão de grandes bancos em adotar novas ofertas digitais. “Agora que as regulamentações estão em vigor em toda a Europa, os bancos da região são incentivados a lançar as ofertas de ativos digitais.”, disse a executiva.
O anúncio não envolve diretamente o token XRP, mas especialistas acreditam que a expansão da Ripple em mercados regulados fortalece a visibilidade da empresa. Esse movimento, segundo analistas, pode ter reflexos positivos no preço do ativo, que já figura como a terceira criptomoeda mais valiosa do mercado.
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Atualmente, o XRP negocia em forte tendência de alta, sustentada por fatores como decisões judiciais favoráveis à Ripple nos Estados Unidos. Alguns especialistas projetam que o token pode ultrapassar US$ 4 ainda neste ciclo de alta, caso o ritmo de adoção se mantenha.
A aliança entre Ripple e BBVA confirma a aproximação crescente entre grandes instituições financeiras e empresas do setor cripto. Para os analistas, a movimentação sinaliza que o mercado europeu se tornou um terreno fértil para integrações reguladas, principalmente depois da implementação do MiCA.