A cada semana, muitas empresas de blockchain podem se gabar de novas parcerias, porém a Ripple é uma das empresas que tem anunciado algumas das mais significativas para o mercado financeiro. Uma das últimas alianças divulgadas pela provedora de plataforma blockchain é com o importante banco brasileiro Itaú Unibanco.
O banco Itaú Unibanco e a BeeTech, outra empresa brasileira focada em soluções financeiras, juntaram-se à RippleNet com o intuito de facilitar transferências de fundos globais com mais agilidade e menores custos. O banco indiano Induslnd, juntamente com a empresa canadense Zip Remit, também estão buscando beneficiar-se de transações financeiras através da blockchain visando custos mais baixos.
“A parceria da BeeTech com a Ripple nos dá um vislumbre do futuro que vem sendo desenhado para as transferências internacionais. Com o uso de tecnologias como o blockchain e a conexão de players do mundo todo com filosofias semelhantes, as fronteiras para uma vida global estão cada vez menores. A rede da Ripple proporciona uma solução escalável, segura e de alta velocidade para movimentação de valores, algo que vem se tornando fundamental para facilitar a vida de empresas e pessoas a nível global. Acreditamos que essa parceria nos deixa mais próximos de alcançar a nossa missão de criar um mundo sem fronteiras financeiras”, diz Fernando Pavani, CEO da BeeTech.
Países emergentes como o Brasil, a Índia e a China representam 85% da população global. Esses países representam uma grande oportunidade para empresas como a Ripple, que procura expandir a adoção de produtos das plataformas e redes de transferências financeiras xCurrent e RippleNet. Mais de US$60 bilhões foram transferidos para a Índia e para a China em 2017, e o Brasil viu US$600 milhões chegarem dos EUA.
Patrick Griffin, chefe de desenvolvimento de negócios da Ripple, diz que as soluções de blockchain são o caminho a ser seguido para melhorar a vida das pessoas nos mercados emergentes.
“O problema dos pagamentos é uma questão global, mas seu impacto negativo afeta desproporcionalmente os mercados emergentes. Seja um professor nos EUA enviando dinheiro para sua família no Brasil ou um pequeno empresário na Índia tentando mover dinheiro para abrir uma segunda loja em outro país, é indispensável conectar as instituições financeiras do mundo a um sistema de pagamentos que seja favorável para seus clientes e não contra eles.”