O número de roteadores MikroTik afetados por malwares de mineração de criptomoedas duplicou desde agosto de 2018, chegando a 415 mil, informou a empresa de pesquisa de segurança VriesHd.
Desde agosto, a VriesHd vem relatando sobre malwares que direcionam os roteadores e os forçam a minerar criptomoedas. Ela revelou que os roteadores da Mikrotik, um fabricante de equipamentos de rede da Letônia, foram comprometidos por pelo menos 16 tipos diferentes de malwares, incluindo o Coinhive, um software que monitora a criptomoeda com foco em privacidade Monero (XMR).
Em setembro, o número estimado de roteadores comprometidos ultrapassou os 280 mil. No recente anúncio, a VriesHd explica que só checou três maneiras possíveis de abusar do roteador MikroTik, embora possam existir várias outras. O relatório da VriesHd, baseada apenas em projeções preliminares, mostra 415 mil roteadores afetados.
Como a VriesHd disse ao site The Next Web, os atacantes mudaram recentemente do Coinhive para outros softwares de mineração, como Omine e CoinImp. A empresa também observou que o número exato pode estar um pouco errado, uma vez que os dados refletem apenas os endereços IP infectados. No entanto, ela acredita que o número ainda é alto.