Segundo um relatório, lançado em 31 de outubro, publicado pelo banco norte-americano Morgan Stanley, denominado”Bitcoin Decrypted: A Brief Teach-In and Implications”, a diminuição na volatilidade do mercado de criptomoedas está fazendo com que investidores institucionais aumentem suas participações neste mercado.
Os pesquisadores do banco analisaram o mercado nos últimos seis meses e, em especial, destacou que as criptomoedas vêm deixando, cada vez mais e por inúmeros fatores, de serem identificadas como um métodos de pagamento passando a serem consideradas ativos financeiros de investimento institucional. A quantidade de criptoativos sob gestão vem aumentando desde janeiro de 2016, com cerca de US$7,11 bilhões atualmente sendo armazenados por fundos de hedge, empresas de capital de risco e empresas de private equity.
Aliado a este fator, o constante interesse de grandes instituições financeiras pelo mercado de criptomoedas tem aumentado a exposição do BTC e das demais criptomoedas ao mercado institucional, como os futuros da CBOE e CME, ambas bolsas de Chicago, e também de novas instituições entrando no mercado como a plataforma Bakkt (da ICE – Intercontinental Exchange), além de outras instituições.
A pesquisa conduzida pelo Morgan Stanley revela que três questões ainda impedem a entrada de mais investidores institucionais no universo das criptomoedas: incerteza regulatória, falta de soluções regulamentadas de custódia e uma falta de grandes instituições financeiras no espaço. O relatório também aborda stablecoins, como o USDT (Tether), e como elas interagem com os preços do BTC fornecendo certa estabilidade e “garantia” contra perdas num mercado de baixa.