A blockchain Sui (SUI) ultrapassou a marca de US$ 2,6 bilhões em valor total bloqueado (TVL), um novo recorde. O feito chama atenção, mas ainda não se refletiu na ação de preço do seu token nativo.
Nas últimas 24 horas, a criptomoeda recuou 4,5%, acompanhando a correção geral do mercado mais amplo. Apesar disso, o recorde em TVL pode mudar os rumos do ativo.
Será que a SUI conseguirá romper sua máxima histórica?
Novo recorde fortalece o ecossistema da Sui
De acordo com a DefiLlama, o TVL do ecossistema DeFi da Sui subiu mais de 12% em uma semana, ultrapassando US$ 2,6 bilhões. O crescimento mostra que o avanço não é apenas momentâneo, mas reflete maior participação no mercado de finanças descentralizadas.
O blog da Fundação Sui destaca que o TVL saltou de menos de US$ 250 milhões em janeiro de 2024 para US$ 1,75 bilhão no fim do mesmo ano. Agora, ao atingir US$ 2,6 bilhões, a rede acumulou alta de mais de dez vezes em menos de dois anos.
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Além disso, a Sui superou blockchains relevantes em atividade com stablecoins, ultrapassando redes como Tron (TRX) e Mantle (MNT). Esse desempenho fortalece sua posição no setor e pode atrair ainda mais liquidez.
Nesse sentido, o crescimento do TVL é visto como combustível para futuros avanços no preço do token. Mais liquidez e adoção aumentam a utilidade da rede, impulsionando expectativas de valorização. Mesmo que o preço ainda não tenha reagido, a base para um novo rali está sendo construída.
Cenários técnicos para o curto prazo
Do ponto de vista gráfico, a SUI testou nesta quinta-feira o suporte de 0,618 de Fibonacci, em US$ 3,31. Caso consiga se manter nesse patamar, pode iniciar um novo movimento de alta rumo a US$ 3,71. Essa valorização representaria cerca de 10% frente ao preço atual.
Por outro lado, a formação de topos descendentes sugere fragilidade. Se o suporte de US$ 3,31 for perdido, a SUI pode buscar US$ 3,07. Nesse cenário, a extensão de Fibonacci projeta novo fundo em US$ 2,81, queda superior a 15%.
Os indicadores reforçam a leitura de baixa. O RSI já está abaixo de 50, sinalizando perda de força compradora. O MACD, por sua vez, caminha para um cruzamento negativo, indicando pressão vendedora crescente.
Assim, embora o ecossistema mostre sinais de robustez, o preço ainda enfrenta barreiras técnicas. A máxima histórica em US$ 5,35 permanece distante, já que a SUI está 35% abaixo desse nível. O rompimento desse patamar parece improvável no curto prazo.
Maxi Doge e o apelo das novas narrativas
Enquanto a Sui busca consolidar seu espaço no DeFi, outras narrativas continuam atraindo investidores. Um exemplo é o Maxi Doge (MAXI), que se apresenta como um “DOGE 2.0”. Até agora, o projeto já arrecadou US$ 2,8 milhões em sua pré-venda.
A proposta aposta no humor ácido e no apelo comunitário típico das memecoins. Para reforçar a visibilidade, 40% do total de tokens está reservado para campanhas de marketing. O objetivo é conquistar relevância e até mesmo alcançar listagens em plataformas de futuros.
Além disso, o staking do MAXI com APY de 119% tem seduzido os primeiros investidores. Esse movimento mostra como diferentes estratégias coexistem no mercado cripto.