A Calastone, rede global de fundos baseada em Londres, no Reino Unido, trocará todo o seu sistema de serviços de compensação de fundos para blockchain no próximo mês de maio, informa a agência de notícias Reuters.
A Calastone processa operações de fundos mútuos para mais de 1.700 companhias financeiras, incluindo JPMorgan Asset Management, Schroders e Invesco.
A mudança vai transformar os serviços atuais usando um livro compartilhado para automatizar as nove milhões de mensagens enviadas entre as contrapartes todos os meses, supostamente de mais de £170 bilhões (US$217 bilhões).
O sistema incumbente exige três mensagens separadas para serem enviadas digitalmente entre as empresas sempre que elas compram em um fundo: o primeiro para fazer um pedido, o segundo como um recibo e o terceiro para confirmar o preço.
“Quanto mais você pode automatizar, mais você se arrisca, mais você simplifica, mais você acelera”, disse Andrew Tomlinson, diretor de marketing da Calastone.
A Calastone cita dados da empresa de auditoria Deloitte, que estima que a adoção da tecnologia blockchain poderia salvar para indústria global de fundos – excluindo o mercado norte-americano – £3,4 bilhões de libras (US$4,3 bilhões) a cada ano, otimizando os processos de negociação e liquidação. A indústria de fundos está cada vez mais pressionada pelo aumento dos custos, em parte devido à regulação endurecida introduzida após a crise financeira de 2008.
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Como publicado anteriormente, a Calastone publicou sua pesquisa interna no início deste ano, sugerindo que o uso da blockchain poderia trazer economia de até US$2,6 bilhões.