A rede Bitcoin registrou sua transação de número 1 bilhão nesta segunda-feira (06), de acordo com dados do painel Bitcoin da Clark Moody. O marco histórico chega cerca de 15 anos depois da extração do bloco gênese em janeiro de 2009 por Satoshi Nakamoto.
Conforme mostram os dados do painel da Clark Moody, a rede processou sua bilionésima transação no bloco 842.241 às 05:34 UTC+8 do dia 6 de maio. Em média, a rede Bitcoin processou 178.475 transações por dia nos 15 anos desde o seu lançamento.
Nos seus primeiros anos, as transações na rede Bitcoin eram impulsionadas principalmente por usuários que usavam a moeda para movimentar valor entre si. No entanto, isso mudou recentemente com a integração de novas soluções e projetos.
Marco histórico para a rede Bitcoin
As transações na rede Bitcoin e suas taxas correspondentes têm sido um ponto-chave de discussão entre os participantes do setor nas últimas semanas. Isso ocorre, em partes, devido à introdução dos protocolos Bitcoin Ordinals e Runes.
Este último consiste em um protocolo de token fungível lançado em conjunto com o último halving do Bitcoin no mês passado. O protocolo Runes elevou as taxas de transação na rede Bitcoin para um recorde absoluto durante sua estreia.
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Introduzido inicialmente pelo fundador pseudônimo como um sistema de pagamento peer-to-peer (P2P), o Bitcoin historicamente tem sido uma blockchain ineficiente para ativos tokenizados, como tokens não fungíveis ou fungíveis, quando comparado a outras redes como Solana ou Ethereum.
A introdução dos Ordinals, por exemplo, trouxe uma nova onda de ativos tokenizados para a rede, inscrevendo dados em satoshis, a menor unidade de Bitcoin, permitindo que uma versão de NFTs exista na rede.
A blockchain da maior criptomoeda do mercado registrou seu maior volume diário de transações em 23 de abril. Naquela data, a rede processou mais de 926.000 transações, das quais aproximadamente 90% originaram-se do protocolo Runes.
Com o lançamento dos Runes, usados principalmente para memecoins hoje em dia, os tokens fungíveis podem potencialmente introduzir novas possibilidades na rede, como aplicações expandidas para finanças descentralizadas.
Enquanto isso, o BTC batalha para se manter acima dos US$ 65.000. De acordo com dados do CoinGecko, na última semana o preço do BTC subiu 3% e, no momento da redação, a criptomoeda está custando US$ 64.150.
